Bolsas de NY avançam, impulsionadas por temporada de balanços e vendas no varejo

Estadão Conteúdo

Publicado 15.10.2021 14:20

Atualizado 15.10.2021 17:40

Bolsas de NY avançam, impulsionadas por temporada de balanços e vendas no varejo

As bolsas de Nova York avançaram no pregão desta sexta-feira, 15, mais uma vez impulsionadas pela temporada de balanços corporativos nos EUA. O setor financeiro puxou as altas, após o Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34) aumentar a lista de grandes bancos americanos que reportaram lucros maiores que o esperado pelo mercado no terceiro trimestre. A inesperada expansão das vendas no varejo americano também deu tração aos índices.

O índice Dow Jones fechou com ganhos de 1,09%, aos 35.294,76 pontos, o S&P 500 subiu 0,75%, aos 4.471,37 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,50%, aos 14.897,34 pontos. Na semana, os avanços foram de 1,58%, 1,82% e 2,18%, respectivamente.

A exemplo do rali de ontem, os índices acionários em Wall Street seguiram impulsionados pela temporada de balanços nos EUA, que hoje contou com resultados do Goldman Sachs (+3,80%). Assim como foi com JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) (+1,92%), Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34) (+2,10%), Bank of America (NYSE:BAC) (SA:BOAC34) (+2,88%) e outras instituições financeiras nesta semana, o lucro líquido do banco no terceiro trimestre de 2021 superou com folga a estimativa de analistas.

Ainda entre bancos, o Wells Fargo (NYSE:WFC) (SA:WFCO34), que também divulgou resultados esta semana, disparou 6,78%, após sua ação ter recuado ontem por conta da receita menor no trimestre passado, em relação ao mesmo período de 2020.

Além dos balanços, investidores acompanharam a divulgação de dados macroeconômicos nos EUA, sendo as vendas no varejo de setembro o principal deles. O indicador mostrou avanço inesperado de 0,7% ante o resultado de agosto, e ressaltou a resiliência do setor, apesar das incertezas referentes aos gargalos na cadeia produtiva, segundo o Wells Fargo.

Já a Capital Economics é menos otimista. A consultoria britânica notou, em relatório, que o consumo real nos EUA parece ter desacelerado fortemente no terceiro trimestre, apesar do desempenho melhor que o esperado no mês passado. De qualquer forma, o indicador deu tração a papéis de empresas varejistas nos EUA, como Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) (+3,31%) e Target (NYSE:TGT) (SA:TGTB34) (+1,43%).

Outro setor de destaque nas bolsas hoje foi o de aviação, diante da notícia de que os EUA vão reabrir suas fronteiras a viajantes internacionais vacinados contra a covid-19 a partir do próximo dia 08. Entre aéreas, a American Airlines (NASDAQ:AAL) (SA:AALL34) teve o maior avanço do dia, de 1,73%. No setor de saúde, a Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) subiu 0,74%, após o Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa dos EUA) endossar a aplicação de uma terceira dose da vacina da empresa, segundo informações da Associated Press.

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Com o apetite por risco elevado, indicadores menos positivos nos EUA não tiveram tanta repercussão nos mercados. O índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan caiu a 71,4 em outubro, e o índice de atividade industrial Empire State recuou a 19,8 no mesmo mês, ambos abaixo das estimativas.

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