Bolsas de NY fecham em alta, com recuperação após cautela por covid-19

Estadão Conteúdo

Publicado 09.07.2021 15:20

Atualizado 09.07.2021 18:40

Bolsas de NY fecham em alta, com recuperação após cautela por covid-19

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, com o mercado acionário se recuperando das perdas do pregão anterior, quando predominou a aversão a risco. A cautela nos últimos dias foi em grande parte inspirada pela preocupação com a variante delta do coronavírus, o que foi parcialmente amenizado com a notícia de que a Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34)pedirá autorização para a aplicação de uma terceira dose de sua vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos.

Ações ligadas a viagens, como as de companhias aéreas subiram. Outro setor que avançou foi o financeiro, com bancos acompanhando a recuperação nos rendimentos dos Treasuries . Neste cenário, os três principais índices acionários renovaram recordes históricos de fechamento.

O índice Dow Jones avançou 1,30%, a 34.870,16 pontos, o S&P 500 subiu 1,13%, a 4.369,55 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,98%, a 14.701,92 pontos. Na semana, houve avanço de 0,24%, 0,40% e 0,43%, respectivamente.

"Grande parte da fraqueza desta semana nas ações resultou do aumento dos casos de coronavírus em vários países, então as notícias de ontem de que a Pfizer está planejando começar a testar uma injeção de reforço específica para a delta forneceram otimismo para vencer a guerra contra a covid-19", avalia Edward Moya, analista da Oanda.

A Pfizer pedirá autorização em agosto nos EUA para a aplicação de uma terceira dose de sua vacina. Segundo a farmacêutica, outra injeção do imunizante, meses após as duas primeiras, poderia aumentar "drasticamente" a imunidade e talvez proteger contra novas cepas do coronavírus. Hoje, as ações da empresa tiveram alta de 0,92%.

Com o otimismo, aéreas recuperaram parte das perdas dos últimos dias, e American Airlines (NASDAQ:AAL) (SA:AALL34) (+2,65%), Delta Air Lines (NYSE:DAL) (SA:DEAI34) (+2,02%) e United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34) (+2,90%) avançaram. Além disso, empresas de hospedagem, como Airbnb (NASDAQ:ABNB) (SA:AIRB34) (+4,99%) e Booking (NASDAQ:BKNG) (SA:BKNG34) (+1,44%) registraram ganhos.

O setor bancário, que foi um dos mais penalizados ontem, liderou os ganhos no S&P 500, com avanço de 2,87%. Wells Fargo (NYSE:WFC) (SA:WFCO34)(+3,76%), Bank of America (NYSE:BAC) (SA:BOAC34) (+3,25%), Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34)(+2,58%), JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) (+3,20%) tiveram avanços.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira um decreto que, segundo a Casa Branca, tem o objetivo de aumentar a competição entre as empresas do país. Durante um discurso, o democrata afirmou que a medida fortalecerá as leis antitruste americanas e disse que há "muita concentração" no setor das chamadas "big techs". Ainda assim, o setor contou com altas importantes, como Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) (+1,38%) e Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) (+1,31%).

Outra recuperação importante foi no setor de energia, com petroleiras acompanhando a alta do barril, impulsionada pela desvalorização do dólar. Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34) (+1,43%) e ExxonMobil (NYSE:XOM) (+1,81%) (SA:EXXO34) avançaram. Por outro lado, as ações da Biogen (NASDAQ:BIIB) (SA:BIIB34) recuaram 2,95%, em sessão que contou com a notícia de que seu polêmico medicamento contra Alzheimer terá um custo maior do que anteriormente havia sido anunciado.

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