Bolsas europeias avançam com melhora da covid-19 na China e PIB da zona do euro

Estadão Conteúdo

Publicado 17.05.2022 10:36

Atualizado 17.05.2022 17:25

Bolsas europeias avançam com melhora da covid-19 na China e PIB da zona do euro

Os mercados europeus encerraram o pregão em alta robusta nesta terça-feira, 17. Investidores operaram otimistas com um eventual retorno da demanda chinesa a níveis mais fortes após um longo período de medidas restritivas no país por causa de um surto de covid-19. Além disso, a revisão levemente positiva do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no primeiro semestre apoiou os índices no Velho Continente.

Desta forma, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganhos de 1,22, aos 438,97 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,72%, aos 7.518,35 pontos, com mineradoras como Antofagasta (LON:ANTO) (+4,59%) e Anglo American (LON:AAL) (+4,48%) em destaque.

Já o DAX teve alta maior em Frankfurt, de 1,59%, aos 14.185,94 pontos, seguido de perto pelo parisiense CAC 40, que avançou 1,30%, aos 7.518,35 pontos.

Na segunda-feira, Xangai iniciou uma fase de relaxamento das restrições impostas na cidade - um dos centros econômicos na China - para conter a disseminação do coronavírus, e antecipou o fim completo das medidas para o dia 1º de junho.

A percepção de melhora da situação da covid-19 na China foi o que impulsionou os primeiros sinais da sessão de recuperação vista nesta terça, segundo comenta o analista sênior para mercados da Oanda, Edward Moya.

Também no radar, o PIB da zona do euro no primeiro trimestre subiu 0,3% na comparação trimestral e 5,1% na anual, um pouco acima da estimativa anterior.

"As preocupações com o crescimento permanecem, é claro, mas com os dados de inflação dos EUA e da China fora do caminho e algumas semanas até a próxima reunião do Federal Reserve (Fed), parece que os ativos globais de risco podem ter uma espécie de espaço para construir um rali de curto prazo", afirmam analistas do IG.

Na seara monetária, dirigentes do Fed reforçam a expectativa por aperto monetário nos EUA, enquanto nomes do Banco Central Europeu (BCE) voltaram a defender o início da retirada gradual de estímulos.

Membro do BCE e presidente do BC da Holanda, Klaas Knot disse antecipar alta de 0,25 ponto porcentual do juro básico em julho, mas não descartou aumentos maiores. Já o chefe do Banco de Portugal, Mário Centeno, argumentou por uma normalização monetária "sustentável".

Entre outros mercados europeus, o índice milanês FTSE MIB fechou em alta de 1,12%, aos 24.301,65 pontos.

Nas praças ibéricas, o madrilenho IBEX 35 avançou 1,46%, aos 8.475,70 pontos, e o PSI 20 encerrou o pregão com ganhos de 1,61%, aos 5.834,03 pontos.

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