Bolsas europeias caem após dados espanhóis; DAX -0,44%

Investing.com – As bolsas europeias caíram nesta segunda-feira, uma vez que dados econômicos decepcionantes oriundos da Espanha somaram-se às preocupações com os problemas financeiros do país, ao passo que os investidores permaneceram cautelosos antes das próximas eleições presidenciais norte-americanas.

Durante as negociações europeias da manhã, o EURO STOXX 50 caiu 0,63%, o CAC 40 da França recuou 0,61%, ao passo que o DAX 30 da Alemanha apresentou queda de 0,44%.

O sentimento ficou sob pressão após o Ministério do Trabalho da Espanha ter informado que a quantidade de pessoas desempregadas subiu por um ajuste sazonal de 128.200 em outubro, acima das previsões de um aumento de 90.500.

A quantidade de pessoas desempregadas na Espanha subiu por um número não revisto de 79.600 em setembro.

Os investidores também permaneceram cautelosos em meio à incerteza quanto a quando a Espanha pode solicitar um resgate financeiro e sobre se a Grécia conseguirá implementar medidas de austeridade para assegurar a próxima parcela do seu resgate financeiro.

Enquanto isso, os mercados ficaram agitados em meio a incertezas quanto ao resultado das eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, com as pesquisas de boca de urna indicando um empate entre o presidente Barack Obama e o candidato republicano Mitt Romney.

O setor financeiro ficou em baixa, com as ações dos bancos franceses BNP Paribas e Société Générale caindo 0,70% e 1,10%, ao passo que as dos alemães Deutsche Bank e Commerzbank recuaram 1,38% e 1,58%, respectivamente.

Outros bancos somaram-se às perdas, com as ações dos italianos Intesa Sanpaolo e Unicredit caindo ambas 1,19%, ao passo que as ações dos espanhóis Banco Santander e BBVA recuaram ambas 1,26%.

Em outros lugares, as ações da CGGVeritas despencaram 2,15% após a empresa ter divulgado lucro líquido do terceiro trimestre de US$ 48 milhões, o que não correspondeu com as estimativas dos analistas de um lucro de US% 68 milhões.

A Siemens também ficou no lado negativo, com suas ações caindo 0,70% após o Financial Times Deutschland ter noticiado que a empresa pode ter perder outros US$ 250 milhões com a saída do seu negócio de energia solar.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,49%, uma vez que os credores britânicos seguiram a baixa de seus homólogos europeus.

As ações do Barclays caíram 0,60% e as do Royal Bank of Scotland recuaram 1,14%, ao passo que as do Lloyds Banking Group e do HSBC Holdings despencaram 1,15% e 1,33%.

As gigantes da mineração Rio Tinto e BHP Billiton também registraram fortes perdas, com suas ações despencando 1,74% e 1,35%, ao passo que as ações das produtoras de cobre Xstrata e Kazakhmys recuaram 0,29% e 1,88%, respectivamente.

No lado positivo, as ações da Ryanair alavancaram 7,43% após a empresa registrar um aumento de 23% nos lucros líquidos do segundo trimestre, para € 496,8 milhões. A empresa previu anteriormente que os lucros diminuiriam entre € 400 e € 440 milhões.

Nos EUA, os mercados acionários apontaram abertura em baixa. Os futuros do Dow Jones Industrial Average apontaram queda de 0,13%, os do S&P 500 sinalizaram perda de 0,22%, ao passo que os do Nasdaq 100 indicaram declínio de 0,07%.

No final do dia, a zona do euro deve produzir um relatório sobre a confiança do investidor.

Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade do setor de serviços.

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