Bolsas europeias sobem com Bernanke em foco; DAX +0,6%

Investing.com

Publicado 17.07.2012 05:18

Investing.com – As bolsas europeias subiram nas negociações europeias da manhã desta terça-feira, uma vez que os participantes do mercado voltaram a atenção para a declaração semestral do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ao Congresso dos EUA nesta tarde, em meio a especulações de que ele vai sugerir mais flexibilização da política monetária.

Os ganhos ficaram limitados porque os investidores continuaram se preocupando com as perspectivas pessimistas para o crescimento global e seu impacto sobre os lucros corporativos.

Durante as negociações europeias da manhã, o índice EURO STOXX 50 subiu 0,7%, o CAC 40 da França avançou 0,6%, ao passo que o DAX 30 da Alemanha cresceu 0,6%.

O sentimento do mercado permaneceu apoiado antes da declaração que o presidente do Fed, Ben Bernanke, fará ao Senado dos EUA hoje e amanhã, em meio a especulações quanto a se o banco central dos EUA introduzirá mais flexibilização para estimular a economia.

As expectativas de uma nova rodada de flexibilização por parte do banco central foram impulsionadas na segunda-feira após dados oficiais terem mostrado que houve em junho um declínio pelo terceiro mês consecutivo nas vendas no varejo dos EUA.

Enquanto isso, as esperanças de medidas adicionais de estímulo por parte da China aumentaram após o premiê chinês, Wen Jiabao, ter dito no fim de semana que os decisores políticos estavam propensos a medidas para impulsionar o crescimento no segundo semestre do ano.
Os comentários foram feitos após dados do governo divulgados na semana passada terem mostrado que o crescimento econômico chinês caiu 7,6% no segundo trimestre, uma baixa de três anos, comparado com os 8,1% do primeiro trimestre.

Uma desaceleração muito grande na China prejudicaria o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da zona do euro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento global para 3,5%, de uma previsão de 3,6% em abril, citando o impacto da atual crise da dívida da zona do euro sobre as economias dos mercados emergentes.

As preocupações com a falta de progressos substanciais na luta contra a crise da dívida da zona do euro também pesaram.

O tribunal constitucional da Alemanha anunciou que informará no dia 12 de setembro a decisão sobre se o fundo permanente de resgate da zona do euro viola a Constituição alemã, desapontando as esperanças de uma decisão mais breve.

As ações da Alcatel Lucent, gigante francesa de equipamentos de telecomunicação, despencaram 14,5% após o aviso de que a margem de lucro operacional ajustada para o ano inteiro ficará provavelmente abaixo das estimativas, citando “o desempenho no acumulado do ano e o difícil ambiente macroeconômico”.

Em Londres, o FTSE 100 ficou pouco alterado uma vez que os investidores aguardavam a liberação de dados sobre a inflação do Reino Unido.

Ações da Wolseley, grupo de materiais de construção, caíram 3,5% após a empresa ter avisado que estava sofrendo com as “condições difíceis do mercado” na Europa continental. A empresa disse que iria rever o valor contábil de alguns ativos, que está propenso a dar origem a um encargo de depreciação.

Mas as ações do Barclays subiram, ganhando 1,5%, uma vez que o escândalo de manipulação da Libor permaneceu o centro das atenções.

O presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e outros decisores políticos do banco se apresentarão perante o parlamento no fim da sessão para discutir o último Relatório de Estabilidade Financeira.

Nos EUA, os mercados acionários apontaram abertura em alta, com o foco de mercado voltado para o próximo movimento político dos EUA e para uma série de lucros corporativos, incluindo Yahoo! e Goldman Sachs.

Os futuros do Dow Jones Industrial Average apontaram alta de 0,5%, os do S&P 500 sinalizaram um ganho de 0,5%, ao passo que os do Nasdaq 100 indicaram um aumento de 0,55%.

No fim do dia, o Instituto ZEW deve divulgar relatórios sobre o sentimento econômico na Alemanha e em toda a zona do euro. Enquanto isso, os EUA devem publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), assim como relatórios sobre a taxa de capacidade de utilização e a produção industrial.
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