BR Distribuidora entra com ação contra aplicativo de delivery de combustível

Estadão Conteúdo

Publicado 21.08.2020 18:24

Atualizado 21.08.2020 21:40

BR Distribuidora entra com ação contra aplicativo de delivery de combustível

A BR Distribuidora (SA:BRDT3) entrou nesta semana com uma ação extrajudicial contra o aplicativo de delivery de combustível GOfit, que colocou no ar uma propaganda que acusa os postos tradicionais de cobrarem preços abusivos. Privatizada no ano passado, a distribuidora diz que, desde a sua criação, se destaca justamente por sua atuação pautada pelas melhores práticas comerciais, concorrenciais, de ética e respeito ao consumidor, exigindo a mesma postura da revenda com sua bandeira e do mercado em geral, inclusive dos concorrentes. "É inverídica a afirmação a respeito de cobranças de preços abusivos por parte de marcas tradicionais", diz a BR.

A propaganda da GOfit é protagonizada pela atriz Débora Secco, que no vídeo afirma que a empresa "leva combustível com a garantia reconhecida de qualidade a preço justo até os bairros dominados pelos postos de marcas tradicionais que cobram preços abusivos". A GOfit, que faz parte do grupo Manguinhos, atende três bairros do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca, Recreio e Vargem Grande). A empresa diz que foi surpreendida pela ação da BR Distribuidora e que não só manterá a propaganda, mas também irá ampliá-la e intensificará a divulgação. A primeira campanha de televisão da empresa para apresentar o aplicativo foi ao ar em outubro de 2019. O serviço chegou a ser suspenso por um período após contestação na Justiça.

"A GOfit mantém, sim, o que disse em sua propaganda aos consumidores: o preço cobrado pela concorrência é abusivo. E esse é um dado objetivo. Em média, o litro da gasolina distribuída pelo app vindo de postos de bandeira branca custa R$ 0,30 a menos do que os concorrentes nos mesmos bairros", comenta a GOfit.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que regula o setor, diz que o serviço de entrega de combustível a domicílio continua em fase de teste, cujo prazo é de seis meses, a partir de meados de março. "Só após o término do período de testes a ANP vai decidir se dá ou não a autorização permanente", informa a Agência em nota ao Broadcast.

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindicomb) diz que o serviço de entrega em domicílio já foi legalizado, mas reitera a importância das empresas com o cuidado ambiental, as licenças obrigatórias e a preocupação com a segurança, como tem feito as empresas tradicionais, com alguma bandeira. A preocupação do setor é com a entrega de combustíveis em lugares fechados, como garagens e estacionamentos, que podem causar algum tipo de acidente.

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