BTG Pactual (BPAC11): De volta à forma após tropeço com crise da Americanas?

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 08.05.2023 14:55

Investing.com – O mercado reagiu bem ao balanço reportado pelo banco BTG Pactual (BVMF:BPAC11) na manhã desta segunda-feira, 08, com elevação de receita e lucro entre janeiro e março, frente ao mesmo período do ano anterior. Às 16h45 (de Brasília), os papéis PNA avançavam 3,21%, a R$6,10, enquanto as units subiam 1,63% a R$ 24,25.  O banco estaria “de volta à forma” após um quarto trimestre conturbado, na visão de analista do Itaú BBA.

O BTG Pactual entregou lucro líquido ajustado R$ 2,3 bilhões, alta anual de 10%, além de um retorno ajustado sobre o patrimônio líquido de 20,9%. As receitas totais tiveram alta de 10% no mesmo período, chegando a R$4,8 bilhões. O Índice de Basileia, por sua vez, foi de 15,5%.

Após a divulgação do balanço, em relatório enviado aos clientes e ao mercado, o Itaú BBA disse que o resultado foi impulsionado pela expansão de receitas em praticamente todas as frentes de negócios. “A exceção foi o segmento de Banco de Investimentos, que sofreu revés no trimestre, conforme esperado, por conta da escalada da aversão ao risco, o que trouxe aridez à linha no período”, pondera o analista Rafael Reis.

Segundo o Itaú BBA, após o “tropeço” no último trimestre do ano passado devido à crise gerada pelos provisionamentos da varejista Americanas (BVMF:AMER3), o banco estaria “retornando à sua tradicional forma, incluindo o registro de mais recordes ao longo de suas cada vez mais variadas linhas de negócios”.

Reis acredita em uma construção de uma estrutura de negócios “à prova de qualquer cenário” e  enxerga “detratores como crises tanto no setor bancário internacional quanto corporativo no Brasil, entre outros fatores de impacto mais limitado”, com destaque para resiliência de receitas e bom índice de eficiência.

O Itaú BBA mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 30,70 para os papéis, considerando a ação uma das Top Picks para este ano.

Já a XP Investimentos (BVMF:XPBR31) considerou o resultado como marginalmente positivo, em linha com o esperado. Conforme os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, os destaques estiveram nas receitas de corporate lending, com o acesso de grandes e médias empresas ao crédito, e gestão de ativos, que compensaram os números mais fracos de investment banking.

A carteira de crédito total alcançou R$161 bilhões, alta trimestral de 1,2%, e elevação anual de 29,6%, impulsionada pelo corporate lending, segmento que os analistas consideraram com bom ritmo de crescimento, ainda que com leve queda trimestral. A XP mantém visão conservadora sobre em relação ao BTG, com recomendação neutra e preço-alvo de R$27,20.

 

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