Reuters
Publicado 18.07.2017 20:59
Carrefour Brasil precifica IPO no piso, movimenta R$5,1 bi
Por Aluisio Alves e Guillermo Parra-Bernal
SÃO PAULO (Reuters) - O Carrefour Brasil precificou nesta terça-feira sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no piso da faixa de preço indicativa, mas a operação foi a maior no país em quatro anos.
Precificada a 15 reais por ação, na parte mais baixa do preço sugerido que ia até 19 reais, a operação movimentou 5,125 bilhões de reais, considerando os lotes primário (ações novas) e secundário (papéis detidos por atuais sócios).
Em termos financeiros, foi o maior IPO desde a estreia da BB Seguridade (SA:BBSE3), braço de seguros e previdência do Banco do Brasil (SA:BBAS3), em abril de 2013, que somou 11,5 bilhões de reais.
As negociações das ações do Carrefour Brasil devem começar na B3 na quinta-feira (20), sob o código CRFB3.
Com 49,1 bilhões de reais de faturamento em 2016, o Carrefour Brasil é a maior rede supermercadista do país, à frente do GPA (SA:PCAR4), com 45 bilhões de reais, segundo ranking da entidade que representa o setor, Abras.
A precificação confirma o que antecipou a Reuters, citando fontes. A 15 reais por ação, o Carrefour Brasil, unidade do francês Carrefour (PA:CARR), será negociado com desconto em relação ao GPA em termos do múltiplo EV/Ebitda.
Segundo as fontes, os investidores relutaram em fazer ofertas maiores pelas ações de uma empresa que não tem vantagem competitiva substancial.
Apesar disso, o IPO deve ajudar o Carrefour a enfrentar o GPA, que tem recuperado o desempenho da divisão de alimentos.
O IPO conclui a primeira fase da aliança entre o Carrefour e Abilio Diniz, iniciada em 2014. Diniz, cuja família fundou o GPA, é o terceiro maior acionista do Carrefour e tem assento no conselho de administração.
A operação reforça a retomada das captações no mercado acionário brasileiro, após vários anos de fraca atividade, num cenário de baixa atividade econômica e inflação alta.
Antes do Carrefour Brasil, que levou o IPO sob a bandeira Atacadão, estrearam na bolsa paulista em 2017 a companhia aérea Azul (SA:AZUL4), a locadora de veículos Movida (SA:MOVI3) e o laboratório médico Instituto Hermes Pardini (SA:PARD3).
Na lista para também entrarem no pregão da B3 estão a empresa de tecnologia Tivit Terceirização de Processos, a operadora de planos de saúde Notre Dame, a resseguradora IRB Brasil, a geradora de energia Ômega e a Biotoscana Investments.
Escrito por: Reuters
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