CCR sobe mais de 1% após lucro avançar para R$ 347,7 milhões no 2º trimestre
Investing.com
Publicado 09.08.2019 11:33
Atualizado 09.08.2019 12:16
CCR sobe mais de 1% após lucro avançar para R$ 347,7 milhões no 2º trimestre
Investing.com - A administradora de concessões de infraestrutura CCR (SA:CCRO3) teve lucro entre abril e junho de R$ 347,7 milhões, aumento de 25,1% ano a ano, avanço também beneficiado pela baixa base de comparação, já que na mesma etapa de 2018 o resultado tinha sido fortemente atingido pelo efeito da greve dos caminhoneiros, que paralisou o país em maio. Com isso, as ações da companhia chegaram a avançar 1,37% a R$ 15,53, diminuindo o ritmo de alta para 0,91% a R$ 15,46 às 12:13.
De todo modo, a receita líquida na mesma base subiu 8,8%. Em termos totais, o avanço foi de 19,3%, para 2,23 bilhões de reais, com impulso de novos negócios, incluindo concessões de linhas de metrô em São Paulo.
O resultado operacional da empresa medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de 1,38 bilhão de reais no período, alta de 28,9% sobre igual etapa de 2018.
O tráfego consolidado das estradas administradas pela companhia cresceu 7,2% sobre um ano ante. Excluindo-se os números da ViaSul, um novo negócio, e os efeitos da cobrança de pedágio sobre eixo suspenso de caminhões, uma consequência da greve, houve aumento de 4,7%. Além disso, houve aumento de 3,3% no preço das tarifas de pedágio cobradas.
No trimestre anterior, a CCR (SA:CCRO3) teve o lucro afetado por despesas ligadas a um acordo de leniência com procuradores do Paraná e de São Paulo para por fim a investigações envolvendo caixa 2 eleitoral e corrupção, teve mudanças em posições-chave no comando da empresa nos últimos meses.
A equipe de analistas da Mirae Asset avalia que, no geral o resultado foi bom e em linha com o esperado. É aguardada uma melhora gradativa e crescente de fluxos em todos os segmentos. A recomendação segue de compra, a corretora espera a revisão de preço alvo, bem como novas licitações e possibilidade de renovação das concessões.
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Escrito por: Investing.com
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