CEO defende viabilidade operacional da Oi e diz que foco é reestruturar dívida

Estadão Conteúdo

Publicado 07.02.2023 10:08

Atualizado 07.02.2023 13:40

CEO defende viabilidade operacional da Oi e diz que foco é reestruturar dívida

O CEO da Oi (BVMF:OIBR3), Rodrigo Abreu, defendeu na manhã desta terça-feira, 7, que a companhia é sustentável do ponto de vista de estratégia e operação e que a reestruturação da dívida financeira da empresa não irá afetar as atividades. "Ela carrega dívida do passado. Não tem nada a ver com a operação atual da companhia", disse Abreu. As declarações foram dadas após os executivos da empresa saírem de reunião em Brasília com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com Abreu, o encontro teve caráter de "acompanhamento de status" da Oi, em que ela prestou contas e mostrou seus planos e passos para a sustentabilidade futura da tele. "Se não acreditássemos na sustentabilidade não estaríamos fazendo todo o plano que estamos fazendo há bastante tempo", disse a jornalistas. "A Anatel tem dever de ofício de acompanhar concessão."

A reunião aconteceu após a companhia precisar buscar na Justiça proteção contra seus credores, pouco mais de um mês após ter decretado o fim de seu processo de recuperação judicial. Nesse contexto, Abreu dividiu o plano da empresa em três blocos de atuação. O primeiro, "operacional", relativo a continuidade do processo de reconstrução da empresa, focada no negócio de fibra. "Fizemos aposta estratégica de investimento em fibra, já agora há pouco mais de três anos. E de fato se não tivesse sido feito a companhia não teria perspectiva para futuro, ela tem aspiração de se tornar maior empresa de fibra do País, do ponto de vista de banda larga", afirmou o Executivo.

O segundo pilar é o de reestruturação de dívida. Defendendo que a operação da Oi é viável e que o problema da dívida passada foi parcialmente resolvido com a primeira recuperação judicial, Abreu destacou que se "nada for feito", a dívida que a tele carrega não é compatível com a capacidade de geração de resultados futuros. É por isso, segundo ele, que a empresa está focada na reestruturação desse passivo, "primordialmente" o financeiro.

"Renegociação de dívidas financeiras, e esse é o foco de todo nosso processo atual de medida, cautelar, de possível entrada de um plano pré-acordado para poder registrar e formalizar negociação. O pedido de tutela faz parte, não é medida exótica. Esperamos resolver o mais rápido possível. Portanto, foi feito pedido para que possamos chegar a acordo de reestruturação de dívida", disse o executivo, segundo quem não existe intenção de causar impacto em qualquer outro tipo de obrigação. "Primordial e dívida financeira".

Já o terceiro pilar de atuação da companhia se volta à resolução em torno do contrato de concessão de telefonia fixa, que acaba em 2025. "Concessão é deficitária, na nossa visão, e há muito tempo temos discutido isso", afirmou Abreu, que não quis entrar em mais detalhes sobre esse tema, que é tratado junto à Anatel. "Não temos intenção de rever nenhum tipo de acordo e negociação de transação de crédito de Anatel, ou qualquer outro tipo de obrigação que já tenha sido transacionada. Isso já foi deixado claro", afirmou.

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"Temos convicção de que, se não tivesse tomado todos os passo de reestruturação de companhia, de venda de ativos, de criação de operações, a companhia hoje não existiria", afirmou Abreu.

Questionado sobre como enfrentar o endividamento atual sem os ativos que ajudaram a tele a sair da primeira recuperação judicial, o executivo respondeu que o processo de renegociação está sendo discutido com credores e que a companhia "tem sim ativos", citando a V.tal.

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