Com fusão, Azul-Latam deteria mais de 60% do mercado brasileiro

Bloomberg Línea Brasil

Publicado 29.11.2021 16:01

Atualizado 29.11.2021 16:41

Com fusão, Azul-Latam deteria mais de 60% do mercado brasileiro

Uma eventual fusão da Azul (SA:AZUL4) com a Latam Airlines Group SA (SN:LTM) criaria uma nova companhia com mais de 60% de share do mercado de voos domésticos de passageiros no país e, portanto, o acordo dependeria de aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o órgão antitruste do governo brasileiro.

“A nova companhia deteria mais de 60% do mercado interno brasileiro e, portanto, esta transação poderia estar sujeita a extensos procedimentos de análise no CADE”, avaliou o banco Goldman Sachs (NYSE:GS), em relatório divulgado nesta segunda-feira, sobre a possível fusão das duas companhias. Para o banco de investimentos, o acordo pode ter ainda riscos de execução. A Azul desistiu do negócio em virtude do preço.

Nesta segunda (29), a Azul confirmou ter feito, em 11 de novembro, uma oferta para aquisição da Latam, que está em recuperação judicial, mas afirmou ter desistido do negócio. A proposta de US$ 5 bilhões de financiamento para um grupo de credores da Latam. Segundo a Azul, a nova empresa seria compartilhada entre os atuais acionistas da Azul, os credores da Latam, que receberiam compensação em ações, e os participantes do novo capital.

No comunicado protocolado nesta segunda na SEC (Securities Exchange Comission, o regulador do mercado de capitais dos EUA), a Azul afirmou que o negócio teria gerado sinergias de US$ 4 bilhões e criticou o plano de recuperação judicial apresentado pela Latam nos Estados Unidos: “O plano apresentado pela Latam [aos credores] é, por definição, incapaz de gerar”.

No documento, a Azul explica a desistência do negócio: “Além disso, o valuation declarado no plano da Latam é mais alta do que a Azul considera crível em um momento de incertezas na indústria da aviação, sobretudo em mercados de longa distância”.

Na sexta, a Latam chegou a um acordo com os credores, que abre caminho para a redução da dívida e sair da recuperação judicial. A empresa planeja levantar cerca de US$ 5 bilhões com a emissão de ações e bônus conversíveis para os atuais acionistas e credores, conforme documentos protocolados na Justiça americana.

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