Com NY em novos recordes, Ibovespa fecha em alta de 0,76%

Estadão Conteúdo

Publicado 26.07.2021 14:50

Atualizado 26.07.2021 18:40

Com NY em novos recordes, Ibovespa fecha em alta de 0,76%

Buscando recuperar parte do terreno perdido em relação a Nova York na última semana, com os três índices de referência em renovação de máximas históricas de fechamento - estendidas nesta segunda-feira por Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq -, o Ibovespa obteve hoje ganho de 0,76%, a 126.003,86 pontos, com giro financeiro mais uma vez enfraquecido, a R$ 22,8 bilhões - pela quinta sessão consecutiva abaixo dos R$ 30 bilhões. No mês, o índice da B3 (SA:B3SA3) ainda cede 0,63%, limitando os ganhos do ano a 5,87%. Com os protestos convocados por caminhoneiros se mostrando um não evento, e uma agenda doméstica, inclusive política, relativamente esvaziada, o Ibovespa se reconectou a Nova York nesta abertura de semana.

Os mercados da China tiveram uma segunda-feira difícil, com saída de recursos e queda nos índices de ações, após sinais de endurecimento do governo com relação a empresas de educação e tecnologia, mas o movimento não resultou em aversão a risco, nem na Europa, nem nos Estados Unidos. Aqui, o mercado já precifica Selic a 7% no fechamento de 2021, o que, combinado ao fluxo associado a operações de IPO em andamento, como as de TradersClub e Raízen, tende a contribuir para recuperação do real, entre as moedas emergentes mais punidas desde a primeira onda de Covid, bem como do Ibovespa, observa Viviane Vieira, Equity Sales trader da B.Side Investimentos, escritório ligado ao BTG Pactual.

"A semana tem a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, e, na sexta, o PIB dos Estados Unidos. Aqui a agenda de balanços tem empresas como Vale, Usiminas (SA:USIM5) e CSN (SA:CSNA3). A depender do que vier, há muito fator para fazer preço na semana, começando por essa correção natural que tivemos hoje", acrescenta Viviane. "A perspectiva ainda é positiva, com sistema hospitalar descomprimido, refletindo o progresso da vacinação, sem que a ameaça de nova onda com variante Delta tenha se consumado até agora."

"Hoje, TIM (SA:TIMS3) e EDP (SA:ENBR3) divulgam balanços depois do fechamento. A Hypera (SA:HYPE3) apresentou sólidos resultados no segundo trimestre, com receita líquida 43,5% superior à do mesmo período de 2020. A semana deve ser bastante agitada, com Fed e resultados trimestrais, lá fora e aqui", diz Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos. Com reiteração da recomendação de compra, o BTG Pactual (SA:BPAC11) elevou o preço-alvo de Hypera de R$ 42 para R$ 45 após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2021. Nesta segunda-feira, a ação ON virou perto do fim da sessão e fechou em leve baixa de 0,06%, a R$ 36,25.

LEIA MAIS: Calendário de balanços: Weg, Gol e Vale reportam na próxima semana

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Na ponta do Ibovespa nesta segunda-feira, destaque para Usiminas (+3,56%) e CSN (+3,54%), um pouco à frente de Embraer (SA:EMBR3) (+3,51%) e de Bradespar (SA:BRAP4) (+3,51%). Na face oposta, Americanas ON (-5,18%), Eztec (SA:EZTC3) (-2,59%) e Lojas Americanas (SA:LAME4) (-2,56%). Entre as blue chips, desempenho majoritariamente positivo, em especial Vale ON (SA:VALE3) (+2,17%), a R$ 116,60, e Petrobras PN (SA:PETR4) (+2,73%, na máxima do dia no fechamento, a R$ 27,47), com a Unit do Santander (SA:SANB11) (+2,25%) liderando os ganhos do dia entre os grandes bancos.

"Com o auxílio do setor de commodities, o Ibovespa começou a semana em alta e se sustentou acima de 125 mil pontos, mas para ganhar força de compra no curtíssimo prazo será preciso romper 126.500 pontos, tendo como alvo inicial o topo intermediário na faixa de 128 mil pontos", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. "A recuperação do minério de ferro impulsionou o mercado brasileiro e, em especial, o setor siderúrgico, com destaque de alta para Usiminas, além das ações da Vale, que estão próximas da máxima histórica de R$ 118,13."

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