Com temor em NY por alta da inflação, Ibovespa volta à marca de 119 mil pontos

Estadão Conteúdo

Publicado 12.05.2021 14:46

Atualizado 12.05.2021 18:10

Com temor em NY por alta da inflação, Ibovespa volta à marca de 119 mil pontos

O Ibovespa caiu pouco mais de 3,2 mil pontos em uma sessão marcada pela apreensão dos investidores em relação ao aumento da inflação nos Estados Unidos. Encerrou o pregão com perdas de 2,65%, aos 119.710,03 pontos, o menor nível desde o dia 5 de maio e nem mesmo a força das commodities, que fez o índice subir para perto dos 123 mil pontos na sessão da véspera, esteve presente para segurar a derrocada propiciada pelos maus ventos vindos de Nova York onde os índices pares do mercado acionário caíram de forma acentuada, os juros dos treasuries subiram assim como o dólar se fortaleceu. Ainda assim, no acumulado deste mês, ainda há ganho de 0,69% e, no ano, de 0,58%.

Muito embora tenha voltado dois mil pontos na parte matutina da sessão de negócios, logo após a inflação americana medida pelo CPI ter amargado os humores dos investidores que dispararam ordens de venda, perto do fechamento, o Ibovespa voltou a aprofundar o ritmo de perdas. Além do déficit fiscal elevado do governo Em um dia já marcado pelo estresse, a falta de convergência sobre o custeio da proposta do pacote de infraestrutura do presidente americano, Joe Biden, também foi motivo para acentuar o movimento. Dow Jones perdeu 1,94%, S&P 500 cedeu 2,11% e Nasdaq recuou 2,60%.

Especialistas em renda variável disseram acreditar que, apesar do movimento massivamente em sintonia com o exterior, os ruídos políticos e em torno das questões fiscais do Brasil seguem como pano de fundo para a maior cautela tanto no mercado de ações quanto em outros ativos locais.

Para Victor Hasegawa, gestor da Infinity Asset, vê como um movimento de correção o que ocorreu na sessão desta quarta após uma sequencia de alta ininterrupta. "Em especial, Nova York, tecnicamente, estava precisando de correção e esse dado de inflação que veio hoje foi um motivo", diz, mas, ressalta, não indica uma reversão de tendência de alta, uma vez que, ao que tudo indica, a injeção de estímulos na economia vai continuar. "A quantidade de liquidez que tem nos mercados é gigante e justifica os ativos performando bem."

Para Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco digital modalmais, o estresse externo é explicado porque não existe clareza se o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mudará o discurso daqui a seis meses, em condições distintas de inflação, e o mercado antecipa isso.

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