Controlador da Via Varejo avança em processo para vender R$ 2 bi em galpões

Investing.com

Publicado 09.10.2019 12:10

Controlador da Via Varejo avança em processo para vender R$ 2 bi em galpões

Investing.com - Controlador da Via Varejo (SA:VVAR3), Michael Klein está na reta final para concluir a venda de um portfólio de galpões, que está avaliado em cerca de R$ 2 bilhões e representa um dos maiores negócios imobiliários do país. As informações foram publicadas nesta quarta-feira no site Brazil Journal.

A publicação destaca que o número candidatos foi reduzido a seis depois de uma primeira rodada de propostas que atraiu 12 interessados. O pacote envolve quase 1 milhão de metros quadrados, divididos em 13 galpões.

Segundo o site, ainda estão na disputa Blackstone/BlueMacaw, Brookfield, Credit Suisse, Hemisfério Sul Investimentos (HSI) e um consórcio formado pela Cyrela (SA:CYRE3) Commercial Properties (CCP) e o Kinea.

O destino desses recursos ainda é incerto, destaca a publicação, com três opções à mesa: investir na Icon, empresa de aviação executiva; ampliar a participação na Via Varejo (SA:VVAR3) (ou pagar bancos que financiaram a retomada do controle da companhia); ou ainda reduzir seu nível de alavancagem.

Por volta de 12h10, as ações da Via Varejo VVAR3 tinham leve alta de 0,13% a R$ 7,73.

Fase atual

Agora, os interessados na compra desses imóveis estão visitando os locais e fazendo diligências. Na operação, o empresário tem como assessor o Bradesco BBI, que pediu que as propostas vinculantes sejam apresentadas até o final de outubro.

Uma das exigências do Bradesco BBI para que os investidores seguissem na disputa foi a necessidade da comprovação de que o comprador já tenha os recursos garantidos. Assim, evitaria o caso de um vencedor ainda precisar levantar o dinheiro no mercado.

O negócio

Uma característica do portfólio a venda é que 90% da área total tem contratos de aluguel de longo prazo, sendo que dois terços dos galpões são utilizados pela Via Varejo (SA:VVAR3). A questão é que boa parte desses acordos estão com valores abaixo do mercado e só serão repactuados em 2030.

O restante do total dos galpões está vazio, ou ainda em construção. Ao Brazil Journal, um investidor destacou que é um portfólio difícil de precificar porque é ele parte renda e parte especulativo.

Consórcios

Como as regras para disputar os galpões veta a participação de quem ainda depende de captação de recursos, uma solução entre os interessados é a formação de consórcios. Mas, uma outra regra do Bradesco BBI atrapalha neste quesito, uma vez que impede a formação desses consórcios na hora da oferta. Por outro lado, não há impedimento de que o vencedor possa vender parte dos ativos logo em seguida para um outro investidor.

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Aposta no e-commerce

O interesse pelos galpões de Klein pode ser explicado pela aposta do mercado no crescimento das vendas pela internet nos próximos anos. Ao site, um potencial comprador afirmou “ ter uns 10 gringos querendo comprar galpões no Brasil, cada um com cheque de R$ 1 bi,” disse este investidor, apostando que o pacote de Klein vai sair no topo da faixa.

A operação está sendo preparada pelo empresário há mais de um ano, com o cenário atual (Selic mais baixa) tornou o negócio ainda mais valioso. Klein tem realizado esforços para levantar liquidez, sendo que já vendeu R$ 550 milhões em lojas e R$ 100 milhões em um prédio corporativo.

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