Investing.com
Publicado 23.09.2022 08:20
Atualizado 23.09.2022 16:27
Investing.com - O estrategista de investimentos do BofA (NYSE:BAC), Michael Hartnett, classificou o atual crash no mercado de “bonds” como o “3º Grande Mercado de Baixa de Títulos”, já que o primeiro ocorreu em 1899-1920, e o segundo, em 1946-1981. Ele afirmou que o movimento está sendo “impressionante”. O estrategista disse que as perdas globais dos títulos governamentais em 2022 devem ser as piores desde 1949 (Plano Marshall), 1931 (Credit-Anstalt) e 1920 (Tratado de Versales)”.
Ele argumentou que o crash nos títulos ameaça eventos de crédito e liquidação nos negócios mais movimentados do mundo: dólar, tecnologia nos EUA e private equity. Ele ressalta que a verdadeira capitulação é quando os investidores “vedem o que amam e valorizam”.
O estrategista destaca que desde 1º de agosto as taxas nos EUA são de +110 pb; no Reino Unido, +123 pb (alta mais rápida desde 94); na Alemanha, +87 pb (mais rápidos desde 90); na França, +83 pb (mais rápido desde 94). O aumento das taxas foi impulsionado pela inflação (PPI alemão + 46%), bancos centrais (~300 aumentos de taxas nos últimos 12 meses), mas também déficit fiscal, dada a nova era de resgates governamentais em cada crise + piora da geopolítica = mais gastos militares (guerra é inflacionário).
Analisando os fluxos semanais, o estrategista observou uma entrada de fluxo para posições de caixa de US$ 30,3 bilhões, além de saúdas de recursos do ouro de US$ 0,4 bilhão, títulos de US$ 6,9 bilhões, e ações de US$ 7,8 bilhões.
O indicador Bull & Bear do banco voltou a indicar “máxima queda” de 0,0.
Hartnett ainda não considera que as ações tenham tocado o fundo, uma vez que os choques de inflação/juros/recessão ainda não acabaram, e o crash dos títulos nas últimas semanas significa máximas nos spreads de crédito. Ele recomendou compras escalonadas a partir de 3600 no S&P 500, com adições em 3300 e, principalmente, 3000.
O estrategista disse que o risco de queda é similar ao de 1987, enquanto risco de alta é parecido com o de 1975, quando as small caps tiveram um desempenho muito melhor.
Escrito por: Investing.com
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.