Dasa (DASA3) dispara com potencial oferta pública; endividamento tende a cair

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 27.03.2023 11:16

Investing.com –  O mercado reagiu bem ao anúncio da rede de saúde integrada Dasa (BVMF:DASA3) de que pode realizar uma oferta pública de distribuição de ações. Nesta segunda-feira, 27, às 11h15 (de Brasília), as ações da Dasa disparavam 7,11%, a R$8,14. Após a notícia desta possibilidade, analistas dos bancos Santander e Goldman Sachs destacaram que a oferta pública deve diminuir o endividamento da empresa, conforme relatórios apresentados aos clientes e ao mercado.

A companhia deve anunciar seus indicadores financeiros nesta terça-feira, 28, após o fechamento do pregão. A oferta pode ser lançada após os resultados do 4T22 e precificada em abril de 2023.

Na última sexta-feira, 24, a Dasa informou em fato relevante que engajou os bancos Bradesco BBI, BTG Pactual e Itaú BBA para a coordenação de uma potencial oferta pública de distribuição primária de ações de R$1,5 bilhão.

Segundo o banco Santander, uma oferta seria positiva, pois poderia melhorar o perfil de alavancagem e aumentar a liquidez dos papéis.

De acordo com os analistas Caio Moscardini e Guilherme Gripp, uma oferta maior seria benéfica para que a companhia possa enfrentar o período de juros altos no país de forma mais confortável, estando pronta para novas possibilidades de M&As.

Os analistas detalham que a Dasa poderia emitir um bônus de subscrição a cada 10 novas ações emitidas. Cada bônus daria direito de subscrição de uma nova ação no prazo de até 24 meses após a liquidação da oferta.

Se a possibilidade virar fato, a dívida líquida/EBITDA poderia ser reduzida para 2,7x no ano de 2023, de 3,8x no ano de 2022, apontam os analistas. O Santander possui recomendação neutra para as ações da Dasa, com preço-alvo de R$15,50.

Enquanto isso, o banco Goldman Sachs avalia que o comunicado não traz grandes surpresas para o mercado, levando em conta que um potencial aumento de capital já havia sido apontado em diversas notícias desde março, diante de “restrições de alavancagem após movimentos recentes de fusões e aquisições”.

Os analistas do Goldman Gustavo Miele e Emerson Vieira consideram que ao preço de R$8,5 por ação, um prêmio de 12% do patamar no momento do relatório, o aumento de capital poderia reduzir o endividamento para 4,2x/3,9x em 2023/2024, conforme metodologia do banco.

“Paralelamente, não esperamos melhorias relevantes na liquidez das ações assumindo nenhum exercício de emissão, já que o aumento do free float proveniente da oferta de base potencial (para 17% de 12%) é impulsionado pela subscrição de uma única entidade estratégica”, ponderam.

O GS também possui classificação neutra para os papéis da Dasa, com preço-alvo de R$11.

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