Divisão Crop Science deve crescer de 3% a 5% de 2022 a 2024, diz Bayer
Estadão Conteúdo
Publicado 10.03.2021 10:24
Atualizado 10.03.2021 13:41
Divisão Crop Science deve crescer de 3% a 5% de 2022 a 2024, diz Bayer
A Bayer (DE:BAYGN) estima que a Divisão Crop Science da companhia, dedicada ao agronegócio, vai crescer de 3% a 5% ao ano de 2022 a 2024. Em comunicado, o CEO da companhia, Werner Baumann, disse que há um "plano de ação" para fortalecer vendas, lucratividade e fluxo de caixa. Ele traçou estimativas para todos os setores.
Na divisão voltada para o agronegócio, o crescimento previsto, segundo o CEO da Bayer, será "mais rápido do que o mercado, em geral, a partir de 2022". "A Crop Science é claramente a líder da indústria em inovação", destacou. "Fizemos um grande progresso na agricultura digital, com aprovações regulatórias recentes para milho, soja e algodão, que nos ajudarão a acelerar o crescimento daqui para frente", explicou Baumann.
Segundo o CEO, novas oportunidades estão surgindo na agricultura "com variedades que irão diminuir a necessidade de fertilizantes, proteção ou água, reduzindo o impacto ambiental da agricultura, ao mesmo tempo em que aumentam a produtividade".
O executivo relatou "novos modelos de negócios pioneiros, com os agricultores pagando pelos resultados alcançados em vez de produtos individuais, e sendo incentivados por práticas sustentáveis, como o sequestro de carbono no solo".
Além disso, o CEO da Bayer disse esperar um forte crescimento do portfólio de defensivos agrícolas, com oito novas formulações a cada ano. "Vários lançamentos de produtos estão planejados, incluindo para milho e soja, a cada ano", afirmou.
Para alcançar a margem esperada pela empresa, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Divisão Crop Science deve ficar entre 27% e 29% até 2024, diz o comunicado da Bayer.
A companhia também salienta que a sustentabilidade é parte integrante da estratégia de negócios, com planos de crescimento e sistemas de incentivo para que a empresa se torne neutra em carbono até 2030.
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Escrito por: Estadão Conteúdo
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