Reuters
Publicado 14.07.2022 12:14
Atualizado 14.07.2022 13:16
Por Supantha Mukherjee
ESTOLCOMO (Reuters) - A Ericsson divulgou nesta quinta-feira alta no resultado operacional do segundo trimestre, mas o resultado veio abaixo das expectativas, uma vez que as margens foram atingidas por maiores custos com componentes eletrônicos e logística.
As ações da empresa chegaram a cair 11% mais cedo, atingindo o menor nível desde março de 2020. Os papéis acumulam desvalorização de cerca de 30% desde fevereiro, quando a Ericsson divulgou pagamentos indevidos no Iraque desde 2011.
Aumento da inflação, escassez de chips e a guerra na Ucrânia elevaram os custos e reduziram a margem bruta da empresa para 42,1%, ante 43,4% no ano anterior.
A Ericsson também foi atingida por disputas de patentes, inclusive com a Apple (NASDAQ:AAPL), que reduziu sua receita de royalties em 900 milhões de coroas suecas (85 milhões de dólares).
"À medida que os contratos expiram, pretendemos ajustar os preços", disse o presidente-executivo, Borje Ekholm, em comunicado.
Além de aumentar os preços, a Ericsson está investindo em pesquisas para reduzir o custo dos produtos para combater a inflação, disse Ekholm em teleconferência.
As vendas da Ericsson na América do Norte e na Europa aumentaram à medida que as operadoras de telecomunicações correm para atualizar suas redes, ajudando a Ericsson e a rival Nokia.
"Temos uma participação de mercado de 39%, excluindo a China, do mercado global, e isso representa um aumento de vários pontos percentuais no último período", disse o diretor financeiro, Carl Mellander, à Reuters.
A receita trimestral da Ericsson subiu para 62,5 bilhões de coroas ante 54,9 bilhões um ano antes, superando a estimativa média dos analistas de 61,45 bilhões. A guerra na Ucrânia atingiu as vendas em 1,2 bilhão de coroas no trimestre, disse a empresa.
O lucro operacional ajustado trimestral subiu para 7,3 bilhões de coroas ante 5,8 bilhões um ano antes, mas ficou abaixo da previsão média dos analistas, de 8,01 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
(Por Supantha Mukherjee)
Escrito por: Reuters
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