Faturamento da Shein no Brasil cresceu 43% em 2023, projeta BTG

Poder360

Publicado 23.01.2024 15:31

Atualizado 23.01.2024 15:41

Faturamento da Shein no Brasil cresceu 43% em 2023, projeta BTG

O faturamento da Shein no Brasil fechou 2023 em R$ 10 bilhões. Cresceu 42,8% na comparação com o ano anterior, quando a receita da varejista chinesa de moda on-line foi de R$ 7 bilhões. As projeções são de um relatório do banco BTG Pactual (BVMF:BPAC11).

Os resultados da Shein se aproximam dos números da Renner (BVMF:LREN3). Com R$ 11,7 bilhões, a empresa brasileira registra o maior faturamento do ramo.

A Shein está em 2º lugar no ranking. Leia o detalhamento abaixo:

Em seguida, está o Grupo SBF (BVMF:SBFG3) (R$7 bilhões), que controla a Centauro. A C&A (R$6,6 bilhões), o Grupo Soma (BVMF:SOMA3) (R$5,3 bilhões) fecham o top 5.

O BTG atribuiu o resultado da Shein a algumas vantagens competitivas. Leia:

  • velocidade de lançamento de mercado – fabricação sob demanda para produzir um fluxo constante de produtos da moda em pequenas quantidades, aproveitando uma rede hiperlocalizada de fornecedores;
  • redes sociais – posicionou-se diretamente como uma marca de referência para membros da Geração Z que entendem de mídia social e estão altamente envolvidos com plataformas como o TikTok;
  • preços baixos – explora brechas fiscais para manter preços competitivos.

De acordo com o relatório, os produtos da Shein são mais baratos do que as varejistas brasileiras:

  • 28% a menos que Renner;
  • 31% abaixo da Riachuelo (BVMF:GUAR3);
  • 33% mais barato do que a C&A.

A comparação dos preços se deu com base em uma cesta padrão com 8 produtos.

O relatório diz que os preços da Shein podem subir com o aumento da tributação previsto pelo governo. A discussão sobre taxar compras de até US$ 50 no e-commerce de empresas internacionais, como Shein, Shoppee e AliExpress está parada.

“Isto deve significar que Shein competirá nas mesmas —ou pelo menos mais próximas— condições que produtores ou varejistas locais”, diz o documento. A elevação nos preços pode dificultar a expansão da empresa chinesa no país.

O governo avalia usar a taxação de compras internacionais de até US$ 50 como uma alternativa à arrecadação de tributos diante da possível devolução da MP (Medida Provisória) 1.202 de 2023, que reonera gradualmente 17 setores da economia a partir de abril de 2024.

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