Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Investing.com

Publicado 31.03.2021 07:12

Atualizado 31.03.2021 08:53

Por Geoffrey Smith e Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - Bolsonaro demite comandantes das Forças Armadas e isola apoio dentro da ala militar. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo deve se reunir com outros grandes produtores para discutir os níveis de produção após o corte das previsões para a demanda.

Mais detalhes estão surgindo sobre a escala das perdas bancárias com a explosão da Archegos, enquanto os mercados de ações e títulos navegam antes do discurso do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre infraestrutura.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, lança um desafio para os mercados.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na quarta-feira, 31 de março.

CONFIRA: Calendário Econômico completo do Investing.com

h2 1. Crise no Exército/h2

Investidores ficam de olho na crise política que se desenrola em Brasília, após o presidente Jair Bolsonaro demitir os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por, segundo os jornais, se recusarem a aderir medidas de cunho político demandas pelo presidente e, na visão dele, desrespeitarem a hierarquia militar.

Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, após as trocas, que atua dentro dos limites da Constituição e que “há algum tempo algumas autoridades não estão jogando nos limites da Constituição", fazendo referência aos governadores que aplicaram medidas de lockdown nas últimas semanas.

Segundo o Valor Econômico, auxiliares de Bolsonaro nas alas política e militar descartam, entretanto, a politização dos quartéis, ou que as mudanças na cúpula militar evoluam para medidas extremas. O jornal destaca que generais da ativa e o próprio vice-presidente da República, Hamilton Mourão, manifestaram apoio às instituições.

Enquanto isso, o Brasil registrou nesta terça-feira um novo recorde de mortes por Covid-19 em um único dia, ao contabilizar mais 3.780 óbitos, cifra que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 317.646, informou o Ministério da Saúde.

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h2 2. OPEP+ se reúne após o corte das previsões de demanda/h2

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo se reúne com outros grandes produtores como a Rússia para definir as cotas de produção para maio. A reunião do Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial está programada para começar às 11h30, horário de Brasília.

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As expectativas se solidificaram em torno de um consenso de nenhuma mudança nos níveis de produção, apesar da impaciência da Rússia e de outros em aumentar a produção em resposta à alta dos preços desde o final de 2020.

Isso porque a crescente última onda da Covid-19 que atingiu a Europa e a Índia de forma particularmente forte atrasou a recuperação esperada na demanda global: o comitê técnico conjunto da OPEP revisou para baixo as estimativas de crescimento da demanda global para 5,6 milhões de barris por dia, de 5,9 milhões anteriormente, de acordo com relatórios. A demanda para o segundo trimestre agora está prevista em 1 milhão de b/d menor.

Os preços do petróleo operam em leve baixa nesta manhã. O contrato futuro do WTI caía 0,20% a US$ 60,42 o barril, enquanto o contrato do Brent retraía 0,23% a US$ 64,02.

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h2 3. Mitsubishi sinaliza perda na Archegos; Deutsche Bank escapa; S&P corta perspectiva para o Credit Suisse/h2

Mais detalhes surgiram sobre a escala das perdas incorridas pelos bancos que financiaram as apostas malfadadas de ações de Bill Hwang. O Mitsubishi UFJ (NYSE:MUFG) (SA:M1UF34) disse que esperava perder cerca de US$ 300 milhões, enquanto o Deutsche Bank (DE:DBKGn) (SA:DBAG34) disse que reduziu a exposição à Archegos a tempo de evitar grandes perdas e que a remanescente era 'imaterial'.

Na terça-feira, a Standard & Poor’s cortou a perspectiva sobre a dívida do Credit Suisse (SIX:CSGN) (SA:C1SU34) para "negativa" de "estável" devido a preocupações sobre suas deficiências de gestão de risco.

O Credit Suisse (NYSE:CS) ainda não quantificou o que espera ser um golpe "substancial" em seus ganhos com o fiasco. Analistas do JPMorgan estimam que o impacto total para os credores da Archegos seja de até US$ 10 bilhões.

h2 4. Ações e títulos oscilam antes do discurso de Biden/h2

Os mercados de ações dos EUA estão aguardando o grande discurso do presidente Joe Biden, mais tarde, em que deve delinear os planos de gastos com infraestrutura. Espera-se que Biden fale de cerca de US$ 2 trilhões em gastos, um número que implica em empréstimos ainda mais pesados ​​pelo Tesouro dos EUA e outros níveis de governo.

Às 8h46, os futuros do Dow Jones caíam menos de 0,1%, enquanto o S&P 500 futuros estava estável ​​e o Nasdaq 100 futuros subia 0,6%. O EWZ, que replica o Ibovespa em Wall Street, subia 0,21% na pré-abertura.

O rendimento do Tesouro de 10 anos avançava ligeiramente para 1,73%, após subir para 1,78% na terça-feira.

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h2 5. Lagarde pede cautela com juros/h2

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, convidou os mercados a testar sua determinação em manter as condições monetárias relaxadas, à frente do que provavelmente será um trimestre de inflação enganosamente altas. Lagarde disse à Bloomberg em uma entrevista que os mercados “podem nos testar o quanto quiser.”

Embora esse seja o tipo de comentário que muitas vezes pode voltar para morder os bancos centrais, vigilantes de títulos recusaram educadamente a oferta no início do pregão na Europa, mantendo os rendimentos e os spreads dos títulos do governo da Zona do Euro praticamente inalterados.

O BCE já disse que vai acelerar a compra de títulos no segundo trimestre, um período em que as taxas de inflação homóloga provavelmente dispararão devido ao colapso dos preços do petróleo no ano anterior. A taxa principal do IPC da Zona do Euro subiu para1,3% em março, de 0,9% em fevereiro, de acordo com dados divulgados posteriormente pelo Eurostat.

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