Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com  |  Autor Geoffrey Smith

Publicado 20.10.2022 08:20

Atualizado 20.10.2022 08:36

Por Geoffrey Smith e Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - A Tesla deve abrir em baixa depois de admitir que provavelmente não atingirá suas metas de entrega este ano. Os EUA divulgarão a pesquisa industrial do Fed de Filadélfia, bem como dados sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas de casas existentes, enquanto nada menos que três governadores do Federal Reserve falam à tarde. A fraqueza dos títulos americanos continua a pesar sobre as ações, apesar de relatórios de ganhos mais decentes na quarta-feira. O Reino Unido desce à farsa política, levando consigo seu mercado de títulos, e o petróleo sobe à medida que os estoques dos EUA registram uma queda surpreendente. A projeção para o resultado primário do governo brasileiro é reduzida.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 20 de outubro.

CONFIRA: Calendário Econômico completo do Investing.com

h2 1. Projeção para o resultado primário do governo brasileiro/h2

A Instituição Fiscal Independente (IFI) reduziu a sua projeção para o resultado primário do governo, levando em conta uma nova expectativa de arrecadação menor do que a esperada anteriormente.

A projeção sobre o superávit passou de R$ 71,2 bilhões para R $50,9 bilhões, enquanto a receita líquida ficou prevista em R$1.863,0 trilhão, cerca de R$ 30 bilhões abaixo das estimativas iniciais.

Os resultados de setembro tiveram um papel fundamental nessa revisão de valores, uma vez que o IFI agora projeta superávit primário de R$11,3 bilhões no mês.

Às 08h27, o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,5% no pré-mercado americano.

h2 2. Pedidos de seguro-desemprego nos EUA/h2

Há uma enxurrada de dados econômicos dos EUA para digerir, com pedidos de seguro-desemprego semanais e pesquisa de negócios do Fed da Filadélfia às 09h30, seguido por vendas de casas existentes números de setembro às 11h.

O Philly Fed provavelmente será o único capaz de gerar uma surpresa. As vendas de casas já estão firmemente em uma tendência de queda devido a preços de venda mais altos e custos de hipotecas, enquanto os pedidos de seguro-desemprego não reagiram muito aos sinais de desaceleração nos bolsões da economia.

Vários funcionários do Federal Reserve falarão após os dados, com Patrick Harker da Filadélfia às 13h, seguido pelos dirigentes Philip Jefferson, {{ecl -2114||Lisa Cook}} e Michelle Bowman no decorrer da tarde.

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CONFIRA: Cotações das ações americanas

h2 3. Ações americanas devem abrir em baixa devido à fraqueza dos títulos/h2

Os mercados de ações dos EUA devem estender as perdas de quarta-feira na abertura, com a nova liquidação no mercado de títulos desfazendo grande parte do impulso ao sentimento de uma temporada de resultados que, até agora, acabou melhor do que se temia.

O rendimento do título do Tesouro de referência de 10 anos atingiu seu maior nível desde antes da crise financeira de 2008 na quarta-feira e continuou a subir durante a noite, negociando 2 pontos base em 4,15%.

Às 08h31, os futuros da Nasdaq 100 avançam 0,18%, enquanto os da S&P 500 e da Dow Jones subiam 0,37% e 0,58%, respectivamente.

A Tesla (NASDAQ:TSLA) (BVMF:TSLA34) deve abrir em queda de quase 6% depois que a fabricante de carros elétricos cortou sua previsão de entrega para o ano, incapaz de se livrar dos efeitos do aumento dos custos de insumos e dos problemas de dimensionamento em suas fábricas em Texas e Alemanha.

A perspectiva ofuscou uma forte recuperação no lucro para US$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre, possibilitada pela disposição de seus clientes em absorver esses custos mais altos. Também ofuscou uma dica do CEO Elon Musk de que a empresa pode recomprar até US$ 10 bilhões em ações no próximo ano.

As ações da Tesla atingiram uma baixa de 16 meses na semana passada, devido tanto à fraqueza mais ampla do mercado quanto a preocupações mais específicas de que Musk possa ser forçado a vender mais de sua participação para financiar a aquisição do Twitter (NYSE:TWTR)(BVMF:TWTR34).

LEIA MAIS: Títulos britânicos voltam a cair com aumento de custos para cobrir flexibilização

h2 4. O caos político do Reino Unido mantém Gilts sob pressão/h2

O caos na política do Reino Unido continuou empurrando os títulos de libra e do governo do Reino Unido para baixo. A medida foi amplificada por um relatório da Bloomberg sugerindo que o custo de indenizar o Banco da Inglaterra por perdas em sua carteira de Gilts deve aumentar à medida que o banco inicia seu “aperto quantitativo”.

O rendimento de 10 anos Gilt subiu acima de 4% novamente, antes de retrair depois que os bancos mostraram apenas um baixo interesse na operação de recompra do Banco, destinada a apoiar a frágil confiança do mercado.

Na noite de quarta-feira, o governo havia perdido outro ministro sênior, a secretária do Interior Suella Braverman – uma linha-dura da imigração – renunciando em uma aparente tentativa de forçar a renúncia da primeira-ministra Liz Truss, já que as divisões entre os legisladores do Partido Conservador criam uma crescente sensação de paralisia no governo. governo.

CONFIRA: Cotações das commodities

h2 5. Petróleo sobe após queda dos estoques dos EUA/h2

Os preços do petróleo bruto subiram durante a noite, ainda apoiados pela queda surpresa nos estoques brutos dos EUA na semana passada, que foi confirmado na quarta-feira pela Energy Information Administration. Dúvidas sobre a capacidade de novos lançamentos da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA de alterar a dinâmica subjacente do mercado também deram rapidamente suporte aos preços.

Às 08h34, os futuros de petróleo nos EUA avançavam 2,14%, a US$ 86,33, enquanto os de Brent ganhava 1,64%, a US$ 93,93.

Na Europa, o custo da crise de energia em espiral foi novamente aparente em relatórios de que o importador de gás Uniper (ETR:UN01) pode precisar de mais 40 bilhões de euros (US$ 39 bilhões) em apoio do governo alemão, enquanto o alemão inflação de preços ao produtor atingiu quase 50% no ano, principalmente devido a um aumento de 250% nos preços de gás e eletricidade.

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