Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado internacional desta segunda-feira

Por Geoffrey Smith

Investing.com - As negociações de estímulo permanecem paralisadas enquanto as audiências de confirmação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte tomam o centro do palco.

A Europa planeja nova regulamentação para as Big Techs, a China interrompe a alta do iuan e o petróleo cai com o fim da greve da Noruega e a passagem do furacão Delta.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros internacionais nesta segunda-feira, feriado de 12 de outubro.

1. O estímulo para com início das audiências para a Suprema Corte 

As negociações entre os democratas da Câmara e o governo Trump sobre um pacote de medidas de alívio econômico permaneceram em um impasse durante o fim de semana, tornando cada vez menos provável que um acordo seja encontrado antes da eleição.

As negociações de estímulo agora estão tendo que lutar por recursos políticos limitados com as audiências de confirmação de Amy Coney Barratt, a escolha do presidente Trump para preencher a vaga na Suprema Corte.

O conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Ludlow, disse à CBS no fim de semana que "não acho que a recuperação dependa disso".

Os investidores agora parecem estar apostando mais em um pacote de estímulo que será aprovado em janeiro sob um novo governo.

2. Europa planeja novo movimento contra Big Techs

A União Europeia está elaborando uma lista de grandes empresas de tecnologia que pretende submeter a uma maior regulamentação, para impedir que abusem de seu poder de mercado, segundo o Financial Times.

A reportagem sugere uma nova linha de ataque às grandes plataformas da Internet, visando limitar seu poder sem ter que provar que violaram as leis existentes. A mudança de rumo ocorre depois que o tribunal superior da Europa proferiu uma decisão histórica contra a Apple (NASDAQ:AAPL) pelo diretório geral antitruste da Comissão Europeia.

De acordo com o FT, as novas regras forçarão empresas como Apple, Facebook (NASDAQ:FB) e Google (NASDAQ:GOOGL) a compartilhar dados com rivais e obrigá-los a ser mais transparentes sobre como eles coletam informações.

“As grandes plataformas são invasivas, pagam poucos impostos e destroem a concorrência. Esta não é a Internet que queríamos ”, disse um funcionário envolvido.

3. Ações devem ter abertura em alta

Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta, com ganhos modestos no Dow e ganhos marcantes em ações de tecnologia.

Às 9h00, os futuros do Dow Jones subiam 16,5 pontos, ou 0,05%, enquanto os futuros do S&P 500 avançavam 0,55% e os futuros da Nasdaq avançavam 1,68%.

As ações em foco mais tarde provavelmente incluirão a Apple (NASDAQ:AAPL), cujo evento de lançamento do iPhone ocorrerá na terça-feira.

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A companhia aérea e outras ações relacionadas ao turismo também podem obter um aumento com reportagens do fim de semana, que informam sobre a possível diminuição dos requisitos de quarentena para viajantes transatlântico nos EUA e no Reino Unido a tempo para a temporada de férias.

4. China se move para impedir a alta do iuan

A China freou a alta do iuan, reduzindo as restrições às apostas contra a moeda. O dólar subiu 0,8% em relação ao iuan offshore em resposta, a 6,7460

O Banco Popular da China disse no sábado que, a partir de hoje, os bancos não precisam mais depositar 20% de suas vendas ao negociar contratos a termo de moedas denominadas em dólares americanos para clientes.

O iuan atingiu uma máxima de 17 meses em relação ao dólar na sexta-feira, após completar seu melhor desempenho trimestral em 12 anos. Isso foi parte de um movimento geral de baixa do dólar, que só reverteu um pouco nas negociações do fim de semana.

5. O petróleo cai conforme as restrições de fornecimento diminuem

Os preços do petróleo caíram quando os trabalhadores de platafomas marítimas da Noruega encerraram uma greve que ameaçava tirar um quarto da produção do país de circulação, enquanto os produtores no Golfo do México também reiniciaram a produção provisoriamente com o furacão Delta se movendo para o interior.

Mais pressão de baixa sobre os preços veio da notícia de que a Líbia, devastada pela guerra, reiniciou a produção em seu maior campo, El Sharara, que produz até 300.000 barris por dia. A produção real provavelmente será muito menor nos próximos dias, no entanto.

Às 09h06, o contrato futuro do petróleo WTI, negociado em Nova York, caía 1,43% a US$ 40,02 o barril, enquanto os futuros do petróleo Brent, referência mundial cotado em Londres, recuava 1,35%, a US$ 42,27 o barril.