Futuros do minério de ferro têm primeira queda semanal em um mês por demanda na China

Reuters

Publicado 15.10.2021 10:22

Por Enrico Dela Cruz

(Reuters) - O minério de ferro em Dalian, na China, caiu pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira e marcou sua primeira queda semanal em um mês, com as perspectivas sombrias para a demanda chinesa pesando mais do que a redução na previsão de embarque da Rio Tinto (LON:RIO)  (SA:RIOT34)para este ano.

O contrato mais ativo para janeiro do ingrediente siderúrgico na Bolsa de Commodities de Dalian fechou em queda de 1%, a 723,50 iuanes (112,56 dólares) a tonelada. Na semana, o recuo foi de 2,9% em relação à anterior.

O minério de ferro de novembro na Bolsa de Cingapura caía 0,1% para 123,45 dólares a tonelada às 4h08 (horário de Brasília).

O grupo Rio Tinto, reduziu sua previsão de embarque para 2021, colocando-o no caminho de perder sua posição como maior produtor mundial de minério de ferro para a rival brasileira Vale (SA:VALE3).

Além disso, a perspectiva de baixa para a demanda de aço da China e uma intensificação dos esforços de descarbonização na maior produtora de aço do mundo, por meio de restrições de produção, pesaram fortemente.

A demanda por aço da China agora deve encolher 1% este ano, em vez de crescer 3%, de acordo com a World Steel Association.

O minério de ferro spot caiu quase 50% em relação a um pico recorde em meados de maio, segundo dados da consultoria SteelHome divulgados na quinta-feira, com o aumento dos estoques de material importado nos portos da China também confirmando a demanda morna.

"Acreditamos que os preços do minério vão continuar caindo nos próximos dois anos", disse Justin Smirk, economista sênior da Westpac, ao prever que a produção de aço da China se estabilizará em vez de subir para os níveis observados nos últimos anos.

A queda nos preços do minério de ferro está em forte contraste com o avanço de dois outros insumos siderúrgicos impulsionado por preocupações com a oferta.

O carvão metalúrgico em Dalian saltou 5,6%, com maior ganho semanal em cinco semanas. O coque subiu 8,1% e registrou seu maior aumento semanal desde dezembro de 2018.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 1%, e a bobina a quente subiu 1,7%. O aço inoxidável ganhou 3,5%.

(Reportagem de Enrico Dela Cruz em Manila)

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