Futuros dos EUA sobem com dados chineses e da zona do euro; Dow Jones sobe 0,77%

Investing.com – Os futuros dos EUA apontaram para uma abertura do pregão com forte alta nesta terça-feira, em virtude do fortalecimento da confiança do mercado, após a divulgação de dados, melhores que o esperado, sobre o crescimento econômico chinês e relatórios econômicos otimistas na zona do euro.

Antes da abertura, os futuros do índice Dow Jones Industrial Average apontavam alta de 0,77%, os futuros do S&P 500 sinalizaram um ganho de 0,81%, enquanto os futuros do Nasdaq 100 indicaram um aumento de 0,89%.

O produto interno bruto (PIB) chinês cresceu a uma taxa anualizada de 8,9% no quarto trimestre, desacelerando em comparação à taxa de 9,1% do trimestre anterior, mas ficando um pouco melhor que as expectativas de um aumento de 8,8%.

Enquanto isso, dados, mais forte que o previsto, sobre a confiança na economia alemã indicaram que a maior economia da zona do euro estava operando com força, apesar dos efeitos da crise da dívida da região.

Os dados ofuscaram a ação da Standard & Poor’s (S&P) em rebaixar a classificação AAA do fundo de resgate da zona do euro em um ponto, seguida do rebaixamento, ocorrido na sexta-feira, de nove países da zona do euro, incluindo a França.

Esperava-se que as ações do setor financeiro continuassem ativas, pois os investidores estavam aguardando relatórios dos lucros de vários bancos, incluindo Citigroup, M&T Bank Corp e Wells Fargo & Co. As ações do Citigroup e Bank of America subiram 1,20% e 2,27%, respectivamente, nas pré-negociações no mercado.

Enquanto isso, o banco de investimentos Morgan Stanley planeja informar a seus funcionários, esta semana, que os bônus serão reduzidos, com pagamentos em dinheiro limitados a US$ 125.000 até dezembro de 2012, de acordo com o The Wall Street Journal.

Também se esperava que as ações do setor de energia ficassem em foco, já que a Électricité de France da França concordou em não se opor mais à compra, por parte do grupo de energia Exelon, do Constellation Energy Group, depois de chegar a um acordo que visa proteger a independência operacional de sua joint venture nuclear com a Constellation.

Os investidores estavam de olho nas ações de companhias aéreas, após o grupo europeu Airbus ter anunciado pedidos recorde de 1.608 aeronaves em 2011 e previsto que a rival Boeing a acompanharia com fortes vendas em 2012.

Embora a Airbus tenha ganhado da Boeing, por uma margem recorde, na corrida anual de pedidos, seu aumento foi reduzido por uma decisão inesperada em diminuir a forma como isso conta em um pedido principal de 130 aeronaves da falida American Airlines.

Do outro lado do Atlântico, as bolsas europeias subiram. O índice EURO STOXX 50 subiu 1,74%, o CAC da França avançou 1,25%, o DAX da Alemanha decolou 1,74%, enquanto o FTSE 100 britânico apresentou alta de 0,63.

Durante o pregão asiático, o Índice Hang Seng de Hong Kong avançou 2,9%, enquanto o Índice Nikkei 225 do Japão subiu 1,05%.

No final do dia, os EUA devem produzir um relatório sobre a atividade manufatureira no estado de Nova York.

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