Ibovespa em alta com plano da Petrobras e exterior; Rumo -4%, Cosan +3%

Investing.com

Publicado 20.09.2016 14:12

Ibovespa em alta com plano da Petrobras e exterior; Rumo -4%, Cosan +3%

Investing.com - O Ibovespa opera em nova alta nesta terça-feira (20/9) com a ajuda da forte valorização da Petrobras (SA:PETR4) e um ambiente otimista no mercado internacional. O principal índice da bolsa brasileira ganha 0,8%, aos 57.800 pontos, permanecendo distante das máximas da semana passada.

As bolsas internacionais operam de olho na divulgação do comunicado do Fed amanhã às 15h. O evento, que é o mais aguardado do mês, vem trazendo volatilidade ao mercado, enquanto os investidores buscam decifrar o futuro da política de juros norte-americana a partir da divulgação dos dados da economia do país e de falas dos diretores do banco.

A expectativa majoritária é de manutenção da taxa no patamar atual de 0,25% a 0,5%, mas a grande expectativa recai sobre possíveis novos indícios de quando o Fed elevará os juros. A última alta ocorreu em dezembro de 2015 e a expectativa inicial - antes do Brexit e da desaceleração de China, Japão e Europa - era de quatro altas neste ano. Segundo o Fed Rate Monitor do Investing.com , as apostas em uma alta são majoritárias na reunião de 14 de dezembro.

Nos EUA, Dow 30 opera com ganhos de 0,2%, enquanto S&P 500 e Nasdaq sobem 0,15%. Os principais índices europeus também registraram alta com DAX (+0,19%) e FTSE 100 (+0,25%). O francês CAC 40 recuou 0,13%.

Petrobras

O grande destaque do dia no Ibovespa é a Petrobras, que divulgou mais cedo a revisão do seu plano de investimento, que será aplicado entre 2017 e 2021. A ação preferencial disparou mais de 4% após a abertura com a aprovação dos investidores do planejamento de redução de 25% nos investimentos, vendas de ativos em áreas não essenciais e antecipação da meta de desalavancagem para 2018. O papel sobe 3,5%, aos R$ 13,51.

A companhia prevê investir US$ 74,1 bilhões nos próximos cinco anos, contra US$ 98 bilhões da última revisão feita em janeiro para adequar o plano ao novo patamar de preço de barril e do câmbio. Em relação ao plano de 2014, ainda sob a gestão de Graça Foster, planejamento representa um corte de 66% contra os US$ 220 bilhões anteriormente projetados.

Pela primeira vez, a petroleira informou que deseja sair completamente das áreas de distribuição de GLP, hoje feita pela Liquigás, petroquímica, fertilizantes e biocombustíveis. Na entrevista coletiva, o presidente Pedro Parente reforçou a necessidade de aumentar as parcerias e replicar o modelo em todas as áreas da companhia.

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Parente também reafirmou o apoio da empresa no fim da obrigatoriedade de operação única no pré-sal. O projeto está aguardando votação final na Câmara dos Deputados.

A Vale (SA:VALE5) virou para queda no início da tarde de hoje voltando ao patamar de R$ 14,25 do fechamento de ontem, após alcançar R$ 14,34 no intraday. Na China, o minério de ferro ficou estável, na casa dos US$ 55,50/t.

As siderúrgicas operam sem direção definida entre ganhos de 0,5% da CSN (SA:CSNA3) e 0,3% da Usiminas (SA:USIM5) e a desvalorização das ações da Gerdau (SA:GGBR4), que perdem 1,6%, e da Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) (-1,9%).

A Cosan (SA:CSAN3) opera com forte alta, de 3,5%, em meio à divulgação do interesse da Petrobras em sair de áreas concorrentes da companhia. A Ultrapar (SA:UGPA3) sobe 1%.

Os bancos operam com ganhos liderados pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3), que avança 2%. Bradesco (SA:BBDC4) sobe 1% em meio a notícias de que o banco ofereceu garantias de R$ 104 milhões no âmbito da operação Greenfield da Polícia Federal. Itausa (SA:ITSA4) sobe 0,7% e o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) ganha 0,1%.

O destaque negativo do dia é a Rumo (SA:RUMO3) que despenca 4% em meio a noticiário de que o MPF ajuizou ação civil pública para anular a concessão das linhas férreas do Porto de Santos. A empresa, que está em queda desde 9/9, opera aos R$ 6,31, mínima de 50 dias. O MPF suspeita de formação de cartel pelas quatro empresas que já operavam no porto para a entrega de apenas uma proposta na licitação em 2000, arrematada pelo consórcio Portofer, com prazo até 2025. Em 2006, a ALL, que após a fusão a compra pela Cosan passou a ser chamada de Rumo, assumiu o controle das concessões.

As exportadoras de papel e celulose também operam com perdas em meio à desvalorização do dólar. Fibria (SA:FIBR3) perde 2,8%e a Suzano (SA:SUZB5), 2,4%.

Dólar

A moeda opera com perdas de 0,3% e é negociada a R$ 3,26. Mais cedo, a divisa chegou à mínima de R$ 3,2458.

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