Ibovespa inicia semana em alta de 0,95%, perto de 126 mil, com 4º ganho seguido

Estadão Conteúdo

Publicado 20.11.2023 15:35

Atualizado 21.11.2023 04:40

Ibovespa inicia semana em alta de 0,95%, perto de 126 mil, com 4º ganho seguido

O Ibovespa estendeu a série positiva pelo quarto dia ao encerrar a sessão em alta de 0,95%, aos 125.957,06 pontos, elevando os ganhos do mês a 11,32%, ainda a caminho de seu melhor desempenho em três anos - em novembro de 2020, a última vez em que acumulou ganho de dois dígitos, avançou 15,90%. Nesta segunda, 20, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) oscilou entre mínima na abertura, a 124.773,21, e máxima de 126.162,01 pontos, com giro a R$ 23,3 bilhões na sessão. No ano, o Ibovespa avança agora 14,78%.

No fechamento, o índice da B3 mostrava o maior nível desde 28 de julho de 2021, então aos 126.285,59 pontos. A ação de maior peso individual no Ibovespa, Vale (BVMF:VALE3) (ON +2,45%), foi o ponto alto da sessão, em que Petrobras (BVMF:PETR4), mesmo com o sinal positivo do petróleo, perdeu força em direção ao fechamento (ON -0,33%, PN +0,08%), o que impediu o índice de fechar na linha dos 126 mil pontos, como parecia destinado em boa parte da tarde. O encerramento foi de ganhos moderados para as ações de grandes bancos, com Itaú (BVMF:ITUB4) (PN +0,99%) à frente - exceção para Bradesco (BVMF:BBDC4) ON (-0,07%).

Além do avanço do minério e do petróleo, o dia foi de agenda relativamente esvaziada, com poucos catalisadores para os negócios. Na ponta ganhadora do Ibovespa, CSN (BVMF:CSNA3) (+9,49%), Raízen (BVMF:RAIZ4) (+5,60%) e RaiaDrogasil (+4,57%). No lado oposto, Gerdau (BVMF:GGBR4) Metalúrgica (-4,62%), Gerdau (PN -4,33%) e Cemig (BVMF:CMIG4) (-2,84%).

A semana, mais curta nos Estados Unidos pelo feriado de Ação de Graças na quinta-feira, tem como destaque, amanhã, a divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve - e chega no momento em que os mercados globais continuam a auscultar, atentamente, qualquer modulação na percepção do Fed sobre a economia americana e o nível em que os juros de referência já se encontram.

Recentemente, em meio aos sinais de arrefecimento da inflação e do nível de atividade nos Estados Unidos, o mercado começa a precificar a possibilidade de que o ciclo de alta na taxa de juros do Fed já tenha alcançado seu ponto máximo, e que o movimento de cortes venha a começar antes do que se imaginava, possivelmente ainda no primeiro semestre do ano que vem.

"Não parece que as minutas trarão mais informação para o mercado. Se olharmos o histórico das últimas divulgações, de fato o documento não tem feito muito preço, na maioria", aponta a Guide investimentos em nota, na qual destaca também a vitória do libertário Javier Milei na eleição presidencial argentina, ontem.

"Milei foi contrário a manter relações comerciais com o Brasil, porém apoiou que o setor privado comercialize com quem assim desejar. Por enquanto, a relação comercial Brasil-Argentina deve seguir como 'business as usual'. Mais importante será acompanhar o desempenho da economia argentina nos próximos anos, e seu efeito para a nossa balança comercial", diz a Guide.

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Pela manhã, na agenda doméstica, o Boletim Focus trouxe nova queda nas expectativas de inflação para o ano, com algumas casas já projetando 4,2% para o fechamento do período, observa Piter Carvalho, economista-chefe da Valor Investimentos.

"O cenário tem ficado bem positivo quanto à queda da inflação, principalmente com o que se vê de arrefecimento no núcleo dos preços. Queda do setor de serviços, tudo isso tem ajudado. Não fosse o cenário externo, o Banco Central poderia até cogitar a aceleração da queda de juros", ressalva o economista, acrescentando que a contração na última leitura do IBC-Br, de setembro, divulgada na semana passada, contribui também para redução nas projeções de alta do PIB para o ano, que pode ficar abaixo de 3%.

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