Ibovespa recua com ajustes após superar 113 mil pontos

Reuters

Publicado 25.01.2023 12:11

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quarta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros, após fechar acima dos 113 mil pontos pela primeira vez no ano na véspera, tendo como pano de fundo um ambiente menos favorável a ativos de risco no exterior.

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,53 %, a 112.431 pontos. O volume financeiro somava 4,8 bilhões de reais, em sessão marcada por feriado na cidade de São Paulo.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia mais de 1% após perspectivas de Microsoft (NASDAQ:MSFT) e resultados da Boeing (NYSE:BA) ampliaram os temores de uma recessão.

Na visão da equipe da Guide Investimentos, dada a ausência de grandes eventos do lado econômico, a sessão tende a ficar mais parada, conforme relatório enviado a clientes mais cedo nesta quarta.

h2 Destaques/h2

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuava 1,73%, a 26,14 reais, em meio a ajustes após ganhos desde o começo do ano, que até a véspera somavam 8,57%. Investidores seguem na expectativa pela reunião de Conselho de Administração da estatal na quinta-feira, que irá analisar a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para presidir a empresa. Ele planeja apresentar ao governo federal sua lista de indicados para as diretorias na sexta-feira se for aprovado, disseram duas fontes à Reuters.

- BTG PACTUAL UNIT (BVMF:BPAC11) caía 2,32%, a 20,66 reais, após a Justiça do Rio de Janeiro suspender o bloqueio de cerca de 1,2 bilhão de reais da Americanas em poder do banco de investimentos. No setor, em meio à divulgação da lista de credores da Americanas, ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) cedia 1,14%, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) recuava 0,77% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) perdia 0,73%, enquanto BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) tinha variação positiva de 0,63%.

- MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) recuava 1,59%, a 4,46 reais, mesmo após disparar quase 45% até a véspera desde o anúncio dos problemas contábeis da Americanas, uma vez que analistas veem a varejista de beneficiando e ganhando participação de mercado da rival. VIA ON mostrava declínio de 2,39%, após alta de 10,57% nos últimos dois pregões. Até a terça-feira, a ação mostrava queda de quase 3,5% desde o anúncio da Americanas.

- AMERICANAS ON (BVMF:AMER3), que não está mais no Ibovespa, subia 6,25%, a 0,85 reais, após conseguir suspender na véspera o bloqueio de cerca de 1,2 bilhão de reais em poder do BTG Pactual, bem como o "arresto/sequestro dos valores reclamados pela companhia e que tinham sido bloqueados pelos Bancos Safra e Votorantim". A companhia também divulgou sua lista de credores.

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- REDE D'OR ON (BVMF:RDOR3) cedia 2,92%, a 27,97 reais, em meio a movimentos de correção após subir mais de 7% na semana passada e fechar os dois últimos pregões também no azul. No setor de saúde, HAPVIDA ON (BVMF:HAPV3) caía 2,46% e QUALICORP ON (BVMF:QUAL3) perdia 2,55%, enquanto FLEURY ON (BVMF:FLRY3) avançava 1,95%.