Ibovespa sobe 1,29%, a 114,6 mil pontos, e avança 1,61% na semana

Estadão Conteúdo

Publicado 15.10.2021 14:41

Atualizado 15.10.2021 18:10

Ibovespa sobe 1,29%, a 114,6 mil pontos, e avança 1,61% na semana

Vindo de leves perdas nas duas semanas anteriores (-0,06% e -0,34%), o Ibovespa conseguiu sustentar ganho de 1,61% nas últimas quatro sessões, entremeadas por um feriado na terça-feira por aqui, obtendo assim seu primeiro ganho semanal desde o intervalo entre 20 e 24 de setembro. Nesta sexta-feira, 15, sem muitos catalisadores domésticos ou externos, o índice da B3 (SA:B3SA3), auxiliado pela baixa do dólar (-1,11%, a R$ 5,4547 no fechamento), conseguiu reduzir parte do atraso em relação a Nova York, onde os ganhos chegaram a 2,18% (Nasdaq) na semana - na Ásia, Tóquio avançou 3,64% no intervalo; na Europa, Londres teve alta de 1,95% e Frankfurt, de 2,51% no período.

Os sinais de recuperação da economia americana, reiterados na ata do Fed desta semana, que manteve a indicação sobre retirada de estímulos monetários a partir de novembro, deixam os emergentes na defensiva, situação que ganha uma textura a mais no Brasil, em meio à falta de avanço na agenda de reformas à medida que o ano se aproxima do fim e a temporada eleitoral começa a ganhar a boca de cena, com incerteza pendente sobre questões como valor e extensão de benefícios sociais e parcelamento de dívidas (precatórios).

Nesta sexta-feira, o desempenho das vendas do varejo nos Estados Unidos, em alta de 0,7% em setembro quando se esperava queda de 0,2% na margem, contribuiu para o apetite por risco, alimentando também a demanda por ações de empresas do setor na B3. Na ponta do Ibovespa, destaque para Pão de Açúcar (SA:PCAR3) (+11,85%), com a transação de R$ 5,2 bilhões com o Assaí (SA:ASAI3) para transferência e conversão de pontos comerciais do Extra Hiper - logo depois, Americanas ON (SA:AMER3) (+9,18%), Lojas Americanas (SA:LAME4) (+6,41%) e Cielo (SA:CIEL3) (+5,65%).

O dia foi negativo para Petrobras (SA:PETR3) (SA:PETR4) (ON -0,30%, PN -0,27%) - mesmo com o Brent em alta na sessão, e de 3% na semana, negociado agora perto de US$ 85 por barril -, o que impediu que o Ibovespa fosse um pouco além na sessão, em dia de alguma recuperação para Vale ON (SA:VALE3) (+1,87%) e de ganhos sólidos no setor de bancos (Unit do Santander (SA:SANB11) +3,99%, Bradesco (SA:BBDC4) PN +5,24%, BB (SA:BBAS3) ON +3,17%, Itaú (SA:ITUB4) PN +2,57%), embalados pela temporada positiva de balanços do segmento nos Estados Unidos. As siderúrgicas também operaram em boa parte da sessão no positivo, com destaque no fechamento para CSN ON (SA:CSNA3) (+1,88%) e Usiminas (SA:USIM5) PNA (+1,78%).

Ao final, muito favorecido pela descompressão do câmbio nesta sexta-feira, o Ibovespa mostrava alta de 1,29%, aos 114.647,99 pontos, melhor nível de fechamento desde 15 de setembro, então a 115.062,54. "O dólar passou a operar em queda de mais de 1% após a sinalização do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, de que a autarquia intervirá no mercado de câmbio quando necessário", aponta em nota a Terra Investimentos.

Abaixe o App
Junte-se aos milhões de investidores que usam o app do Investing.com para ficar por dentro do mercado financeiro mundial!
Baixar Agora

Em dia de vencimento de opções sobre ações, a referência da B3 oscilou entre mínima de 113.048,53 pontos e máxima de 114.776,05 pontos, renovada no fim da tarde, saindo de abertura aos 113.189,27 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 31,1 bilhões nesta sexta-feira. No mês, o Ibovespa avança agora 3,31%, restringindo as perdas do ano a 3,67%.

Após ter tocado a marca durante a sexta-feira anterior e também no intradia da última quarta-feira, o Ibovespa conseguiu encerrar a semana "testando justamente os 114 mil pontos, resistência que será decisiva no curtíssimo prazo", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

"Confirmado o rompimento do patamar, a tendência de baixa de curtíssimo prazo irá perder força e o mercado finalmente pode ter repique, com alvo inicial na faixa de 118 mil pontos", acrescenta o analista. Tal nível não é observado desde o princípio de setembro: após iniciá-lo em alta moderada, aos 119,3 mil, o índice embicou para os 116,6 mil pontos ainda no dia 2, quando começou a acentuar correção que se estenderia por setembro (-6,57% no mês).

Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.

Sair
Tem certeza de que deseja sair?
NãoSim
CancelarSim
Salvando Alterações