Ibovespa sobe com minério e Nova York, após Fed, mas alta é moderada por Copom

Estadão Conteúdo

Publicado 21.03.2024 07:30

Atualizado 21.03.2024 10:40

Ibovespa sobe com minério e Nova York, após Fed, mas alta é moderada por Copom

O Ibovespa sobe na abertura desta quinta-feira, 21, seguindo a alta dos índices futuros de ações de Nova York - ainda reagindo ao sinal "dovish" do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) - e do minério. A commodity subiu 2,72% em Dalian, na China, nesta quinta-feira. Assim, o índice pode buscar a importante marca psicológica dos 130 mil pontos, após ontem ter recuperado o nível dos 129 mil pontos.

Na quarta-feira, o Federal Reserve manteve os juros no nível atual e reafirmou a projeção de que cortará as taxas três vezes este ano, num ciclo total de 0,75 ponto-base, elevando as apostas de que a redução inicial poderá vir em junho. As bolsas americanas fecharam nas máximas, após a decisão e reagindo a falas do presidente do Fed, Jerome Powell. Isso também impulsionou o Ibovespa, que subiu 1,25%, aos 129.124,83 pontos.

"O Fed foi mais dovish indicação de corte de juros, as bolsas subiram e os juros cairam", observa Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos.

Segundo Costa, a questão dos juros no Brasil é mais fácil de ser resolvida do que nos EUA, dado que aqui a Selic já está caindo há um tempo. Embora seja mais fácil, "dependemos do que virá dos Estados Unidos" em termos de juros para direcionar os ativos.

Também na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu pela sexta vez seguida, a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto porcentual, desta vez de 11,25% para 10,75% ao ano. A mudança de tom veio no comunicado divulgado depois da reunião do colegiado, que abriu caminho para uma troca no ritmo dos novos cortes.

A alta do principal indicador é moderada exatamente por um ajusta ao tom do Copom. Para Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, o comunicado do Copom trouxe uma alteração importante, ao indicar uma redução da mesma magnitude apenas na "próxima reunião", e não mais nas "próximas reuniões" conforme observado até o comunicado anterior.

"De todo modo, mantemos nosso cenário de duas quedas adicionais dessa magnitude de 0,50 pontos-base, e fim do ciclo com um ajuste derradeiro de 25 bps em julho. Com isso, projetamos Selic em 9,5% ao final deste ciclo, com uma redução residual em 2025, para 9,0%", detalha em relatório o economista da Tendências.

Hoje, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu manter sua taxa básica de juros pela quinta vez consecutiva, em 5,25%, após concluir reunião de política monetária.

No cenário corporativo, a Petrobras (BVMF:PETR4) fica no radar. A empresa divulgou as indicações da União e de minoritários para as eleições dos Conselhos de Administração e Fiscal. Já a Allos, LWSA, Cogna (BVMF:COGN3), Santos Brasil (BVMF:STBP3) e Positivo divulgaram resultados do quarto trimestre de 2023.

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Às 10h11, o Ibovespa subia 0,18%, aos 129.423,68 pontos, ante abertura aos 129.125,42 pontos, com variação zero. Vale (BVMF:VALE3) e Petrobras subiam em torno de 0,80%.

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