Ibovespa supera os 66 mil pontos com ajuste pós-feriado e otimismo com reformas

Investing.com

Publicado 02.05.2017 11:43

Ibovespa supera os 66 mil pontos com ajuste pós-feriado e otimismo

Investing.com - O Ibovespa confirmou as expectativas e opera em alta nesta terça-feira, refletindo o avanço das commodities, melhoria na percepção em relação às reformas e o ajuste após o feriado.

O índice sobe 1,8% e vai aos 66.620 pontos no maior valor intraday desde 7 de março, após duas semanas de ganhos. No pano de fundo político, há a percepção de que a greve marcada para sexta-feira passada não foi capaz de mudar o equilíbrio de forças e aumentar a pressão sobre os deputados na votação sobre a reforma da Previdência.

A bolsa brasileira abriu com viés de alta após a valorização dos ADRs negociados ontem em Nova York, durante o feriado no Brasil. A Petrobras (NYSE:PBR) ganhou +0,1%, Vale (NYSE:VALE) +1,2%, Bradesco (NYSE:BBDO) +2% e Itaú (SA:ITUB4) Unibanco (NYSE:ITUB) +0,9%.

A semana deverá ser marcada com a cautela na expectativa pela decisão do Fed, que será anunciada amanhã à tarde. Será a primeira vez que a presidente do banco, Janet Yellen, se pronunciará após a divulgação do plano de corte de impostos do presidente Donald Trump. Até então, o banco se esquivava de comentar um possível impacto da política fiscal na curva de juros, com seus diretores afirmando que não incluem rumores em seus cenários. O Fed segue determinado em aumentar os juros três vezes neste ano, enquanto o mercado segue apostando em até duas altas, e reduzir o seu balanço, hoje em US$ 4,5 trilhões.

Em meio à uma bateria de resultados trimestrais, Dow 30 opera com alta de 0,1%, enquanto Nasdaq e S&P 500 recuam até 0,05%.

A Petrobras PN (SA:PETR4) sobe quase 2% acompanhando a valorização das ADRs, se descolando da virada para o negativo do petróleo. O WTI cede 0,5% para os US$ 48,60, enquanto o Brent perde 0,3% para US$ 51,30, após uma manhã positiva. À Bloomberg, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que que relançará ‘em semanas’ os programas de desinvestimento da companhia para atingir a meta de US$ 21 bilhões até o fim de 2018. A expectativa é que a BR Distribuidora, cujo processo foi interrompido pelo TCU no final do ano passado, deverá ter sua venda concluída até o final do próximo ano.

A Vale (SA:VALE5) sobe com os ajustes pós-feriado e com a valorização dos contratos futuros do minério de ferro na China. Na bolsa de Dalian, a commodity para entrega em setembro avançou 4,7% para 533,5 iuanes a tonelada. Em Qingdao, contudo, o minério para entrega spot perdeu 0,1%. A ação preferencial da empresa avança 2,5% para R$ 26,91, enquanto o papel ordinário (SA:VALE3) sobe 2% para R$ 28,05. Bradespar (SA:BRAP4) valoriza 2,5%.

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As siderúrgicas também operam com ganhos. CSN (SA:CSNA3) dispara mais de 3% entre as maiores altas do Ibovespa, seguida por 3% de alta na Usiminas (SA:USIM5) e Gerdau (SA:GGBR4) e 2,5% na Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4).

A Embraer afunda quase 3% e é negociada a R$ 14,90, no menor valor desde dezembro de 2016 após a apresentação de um balanço fraco. A empresa registrou lucro de R$ 134,9 milhões no primeiro trimestre, queda de 65% na comparação anual. A receita cedeu 36% para R$ 3,2 bilhões, pressionada por menos entregas de aeronaves no período.

A companhia entregou 33 aeronaves de janeiro a março, sendo 15 executivas e 18 comerciais. O número é 25% inferior às 44 despachadas em igual período do ano passado.

A Hypermarcas opera com leve ganho nesta terça-feira após anunciar seu balanço trimestral na sexta-feira após o fechamento do mercado. A empresa voltou a negar que está negociando a venda do controle, após notícias sobre uma possível alienação embalar as ações na semana passada. A companhia lucrou R$ 183 milhões, queda de 82% influenciada pela venda da divisão de preservativos no primeiro trimestre do ano passado. No resultado ajustado, o lucro avançou 114%.

A Oi (SA:OIBR4) avança 1,2% após o anúncio da medida provisória que abrirá espaço para renegociar R$ 15 bilhões em passivos com órgãos públicos. A medida é vista como avanço na solução da recuperação fiscal da companhia, com a possibilidade de conversão de dívida em investimento.

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