Ibovespa tem leve alta por cautela antes do Fed e Copom, apesar de avanço de 5,31% do minério

Estadão Conteúdo

Publicado 19.03.2024 08:34

Atualizado 19.03.2024 11:40

Ibovespa tem leve alta por cautela antes do Fed e Copom, apesar de avanço de 5,31% do minério

A valorização expressiva do minério é insuficiente para animar o Ibovespa nesta terça-feira, 19, dada a queda da maioria das bolsas norte-americana no período da manhã. Os investidores internacionais adotam postura defensiva, antes da decisão de política monetária nos Estados Unidos, amanhã, após o banco central japonês aumentar os juros pela primeira vez em 17 anos.

Espera-se que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha os juros no nível atual, mas em meio à inflação resistente há temores de que os sinais sejam de uma taxa terminal maior do que a estimada antes.

Já o Comitê de Política Monetária (Copom), também nesta quarta-feira, deve cortar a Selic a 10,75% ao ano (de 11,25%), com o mercado ficando atento aos próximos passos do Banco Central no Brasil.

A agenda de indicadores desta terça-feira internamente é fraca para conduzir o Ibovespa, enquanto os resultados corporativos do quarto trimestre ficam no foco. Braskem (BVMF:BRKM5), Magazine Luiza (BVMF:MGLU3), Stone (NASDAQ:STNE), Vamos e Itaúsa (BVMF:ITSA4) estão entre as empresas que divulgaram seus balanços do quarto trimestre.

"Os mercados estão em compasso de espera, não tem nenhum grande vetor. Aqui, há uma propensão marginal à tomada de risco, com alguns vértices dos juros em queda", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Uma das fontes de alta vem do minério de ferro, que 5,35% em Dalian, na China. As ações da Vale (BVMF:VALE3) avançam perto de 1,40%, puxando os demais papéis ligados ao setor metálico no Ibovespa. Já os da Petrobras (BVMF:PETR4) operam com volatilidade (PN sobe 0,14% e ON caí 0,16%), com o petróleo tendo alta leve. Além disso, os ruídos envolvendo a estatal seguem no foco dos investidores.

O subprocurador-geral do Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu a apuração de eventual interferência na Petrobras por parte do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele apontou indícios de descumprimento da Lei das Estatais, que proíbe a ingerência política em sociedades de economia mista, ainda que a União seja acionista majoritária.

"Esse sinal de ingerência em empresas brasileiras pelo governo é ruim, e o setor elétrico também já está sentindo esse risco. Ter a mão do governo em várias coisas, empresas, é ruim", avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

Conforme Spiess, da Empiricus, mesmo com as recentes altas do petróleo, as ações da Petrobrás não "andaram", por conta dos ruídos envolvendo a estatal.

Ontem, o Índice Bovespa à vista fechou em alta de 0,17%, aos 126.954,18 pontos. Às 11h16, subia 0,16%, aos 127.154,39 pontos, ante mínima aos 126.954,83 pontos, com variação zero. Na máxima, avançou 0,46% e atingiu 127.532,91 pontos.

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