Indústria de fundos de investimentos fecha 2019 com captação líquida de R$ 191,6 b

Investing.com

Publicado 09.01.2020 16:31

Atualizado 09.01.2020 17:02

Indústria de fundos de investimentos fecha 2019 com captação líquida de R$ 191,6 bi

Investing.com - A indústria de fundos de investimentos encerrou 2019 com captação líquida de R$ 191,6 bilhões, mais do que o dobro registrado no ano anterior, que foi de R$ 95,4 bilhões. O resultado aconteceu mesmo com o resgate líquido de R$ 51 bilhões de dezembro. Os números foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambina).

O documento mostra que a classe ações encerrou o ano com o seu melhor resultado anual e com a maior captação líquida da indústria de R$ 86,2 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 195% em relação a 2018. No fechamento do ano passado, a captação líquida foi de R$ 16,9 bilhões.

O levantamento mostra ainda que o tipo livre, que tem o maior PL dentro dessa classe, registrou entrada de R$ 7,4 bilhões em dezembro e de R$ 45,4 bilhões em 2019.

Já a classe multimercados ficou com o segundo melhor resultado, tanto no mês como no ano. Após registrar entrada líquida de R$ 7,7 bilhões em dezembro, a classe acumulou captação líquida de R$ 66,8 bilhões em 2019 – crescimento de 37,3% em relação a 2018.

Os tipos multimercados livre e investimento no exterior foram os destaques, com entrada de R$ 3,9 bilhões e R$ 2,7 bilhões no mês, respectivamente; e R$ 30,1 bilhões e R$ 25,7 bilhões no ano, nesta ordem.

Diante das recentes reduções de juros e da renovação das expectativas em relação à manutenção da taxa Selic, intensificou-se o movimento de diversificação na alocação de recursos por parte dos investidores ao longo do ano. De acordo com a Ambina, isso explica o melhor desempenho da classe ações na sua história e a maior saída líquida da classe renda fixa dos últimos anos.

Esse movimento que impulsionou positivamente as captações nas classes multimercados e ações impactou negativamente a classe renda fixa, sobretudo pela maior exposição a ativos indexados às taxas de juros de curto prazo. Em 2019, pelo segundo ano consecutivo, essa classe registrou saída líquida de R$ 69,3 bilhões, o pior resultado desde 2008 (em R$ de 2019) - somente em dezembro essa classe apresentou resgate líquido de R$ 70,3 bilhões.

Em relação às rentabilidades da indústria, os tipos que compõem a classe ações foram destaque, quase todos os tipos (9 entre os 12) rentabilizaram acima do o Ibovespa, no ano. Os tipos small caps e valor/crescimento apresentaram os maiores ganhos em 2019, 51,98% e 45,76%, respectivamente. Na classe multimercados, os tipos long e short direcional e livre encerram o ano com variação de 14,19% e 12,22%, respectivamente.

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