Magalu (MGLU3) mira primeira nuvem brasileira em mercado dominado pelas big techs
Investing.com | Autor Jessica Bahia Melo
Publicado 13.12.2023 13:35
Investing.com – Após anúncio do Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) para divulgar sua operação em nuvem, a Magalu Cloud, a expectativa é de que a solução seja oferecida ao mercado no ano que vem gradativamente. A estratégia da companhia tem sido adequar suas operações e demonstrar que, além de varejista, opta pela diversificação de serviços e é também uma empresa de tecnologia, mas pode enfrentar concorrência acirrada nesta frente.
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A nuvem, uma rede de serviços onde informações podem ser hospedadas e acessadas, será voltada principalmente pequenas e médias companhias, e, segundo a Magalu, terá preços mais entre 30% a 70% mais acessíveis. Hoje, as empresas brasileiras utilizam infraestruturas oferecidas por big techs, como Amazon (NASDAQ:AMZN), Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Google (NASDAQ:GOOGL).
Na opinião do banco Itaú BBA, a estratégia pode alavancar a lucratividade. O banco destacou o tema em relatório enviado aos clientes e ao mercado, indicando que “a maior parte do investimento para estabelecer a operação em nuvem foi feita nos últimos três anos e que a economia interna do Magazine Luiza com essa operação provavelmente superará o investimento”.
Os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi, Victor Rogatis, Clara Lustosa e Kelvin Dechen detalharam que a Magalu usa serviços em nuvem há mais de uma década e já desembolsou mais de R$ 1 bilhão neste intervalo.
“Cerca de 80% da carga de trabalho da empresa é atualmente armazenada na nuvem, sendo que aproximadamente 30% já estão na nuvem proprietária da empresa. Essa transição gerou economia de custos de nuvem de 35% para a empresa, considerando apenas o custo associada a 30% de sua carga de trabalho, e 2024 será o primeiro ano em que essas economias serão refletidas anualmente”, detalham os analistas, completando que a Magalu quer transferir metade de sua carga de trabalho para sua nuvem própria até o fim de 2025.
O Itaú BBA possui recomendação market perform, equivalente à neutra, para as ações da empresa, com preço-alvo de R$3.
Às 13h36 (de Brasília), as ações perdiam 1,32%, a R$2,25.
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Escrito por: Investing.com
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