Reuters
Publicado 26.08.2020 18:23
Por Ana Mano
SÃO PAULO (Reuters) - A processadora de carnes Marfrig (SA:MRFG3) iniciou as vendas de uma nova linha de produtos bovinos obtidos a partir de animais originários de propriedades sustentáveis, informou a empresa em comunicado nesta quarta-feira.
A nova linha de carne bovina carbono neutro, a ser comercializada sob a marca Viva, inicialmente será distribuída apenas no Brasil, segundo o diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig, Paulo Pianez.
A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), disse a companhia. Ela envolve o gado criado em fazendas nas quais as emissões de metano dos animais são neutralizadas pelo cultivo de florestas ou produções agrícolas, segundo o comunicado.
O metano, um potente gás de efeito estufa que contribui para o aquecimento global, é um bioproduto natural da digestão de bovinos e outros ruminantes --grande parte dele é liberado na atmosfera pelos arrotos e respiração dos animais.
"À medida que o consumidor decodifica a mensagem da carne carbono neutro, o produto tem potencial enorme", disse Pianez em entrevista por telefone.
A Marfrig possui capacidade de abate de mais de 31,8 mil cabeças de gado por dia em suas unidades na América do Sul e América do Norte, indicou a nota que detalha o lançamento da nova linha de produtos.
A princípio, a companhia planeja fabricar os produtos da marca Viva por meio do abate mensal de 300 animais a 400 animais provenientes da Santa Vergínia Agro, em Mato Grosso do Sul, de acordo com Pianez.
Ao longo do tempo, a Marfrig poderá passar a obter o gado em outras propriedades que cumpram os critérios para certificação da carne carbono neutro, além de potencialmente também vender os produtos em outros países, disse o executivo.
Cerca de 10 milhões de reais foram investidos no lançamento da marca Viva, incluindo em pesquisas, certificação de propriedades e construção da marca, segundo a Marfrig.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))
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Escrito por: Reuters
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