Mercados pesam agenda macroeconômica, discursos do Fed e variáveis geopolíticas

Bloomberg Línea Brasil

Publicado 15.11.2021 08:31

Atualizado 15.11.2021 08:41

Mercados pesam agenda macroeconômica, discursos do Fed e variáveis geopolíticas

Os primeiros negócios desta manhã evidenciam umas bolsas apáticas, com variações positivas em Wall Street e direções contrárias na Europa. Ao longo da semana uma bateria de indicadores dará pistas relevantes sobre algumas economias - a expectativa geral é de que os números corroborem uma recuperação.

A primeira notícia animadora do dia veio da China, cuja produção industrial teve um desempenho melhor do que o esperado em outubro. O indicador subiu 3,5% na comparação anual, frente a um consenso de 3% dos economistas. As vendas ao varejo subiram 4,9% ano a ano, também acima das projeções, de 3,7%. Porém, há um matiz que deve ser levado em conta: a de que parte do aumento das vendas de alimentos pode ter a ver com uma antecipação de compras diante de novas restrições pelo Covid-19.

No Brasil, os mercados fecham por feriado da Proclamação da República.

Estas são outras das variáveis seguidas de perto pelos mercados:

  • uma bateria de indicadores macroeconômicos
  • Biden se reunirá virtualmente com o presidente chinês Xi Jinping. As tensões entre os países aumentaram por questões como Taiwan e as restrições tarifárias nas vendas de tecnologia norte-americana à China
  • a nomeação do próximo dirigente do Federal Reserve (Fed), hoje presidido por Jerome Powell e cujo mandato expira em fevereiro. Não há data marcada, mas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já sinalizou que a informação está para ser revelada
  • a famigerada inflação. Esta semana estão previstos discursos de vários membros de bancos centrais dos EUA e da Europa. Os investidores olham estas exposições com lupa, a ver se as autoridades decidem adotar uma política monetária mais restritiva, com elevação dos juros básicos
  • os novos focos de Covid-19 também estão na lista dos mercados. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que o controle do vírus no país é chave para aliviar as pressões sobre os preços
  • Black Friday nos EUA na semana que vem, que dará uma boa dimensão da disposição dos consumidores em gastar
  • tensões geopolíticas na Europa pressionam os preços do gás: o presidente da Bielorrússia ameaçou cortar o trânsito de gás se a União Europeia impuser sanções ao seu regime. Cerca de 20% do gás que viaja da Rússia à Europa passa pelo gasoduto que atravessa a Bielorrússia. Os EUA alertaram sobre uma possível invasão da Ucrânia.
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No Brasil:

  • Hoje é feriado e as bolsas de valores permanecem fechadas.
  • Para amanhã, o relatório de atividade econômica do Brasil de setembro, o IBC-Br pode mais uma vez ressaltar o estado frágil de sua recuperação, à medida que a confiança diminui e os ventos contrários aumentam, com uma possibilidade de um terceiro trimestre negativo.

No mundo:

  • Conversa entre os presidentes Biden e Xi Jinping, hoje
  • Pesquisa Empire State de manufatura para novembro, hoje
  • Os presidentes regionais do Fed Thomas Barkin, Esther George, Raphael Bostic e Patrick Harker falam em vários eventos, amanhã (16)
  • O presidente do Banco de la Reserva de Australia, Philip Lowe, faz um pronunciamento amanhã (16)
  • Atas da reunião de novembro do banco central australiano, amanhã (16)
  • Vendas ao varejo nos Estados Unidos, amanhã (16)
  • IPC da zona do euro, quarta (17)
  • Construção de casas nos EUA, quarta (17)
  • Índice do Conference Board dos EUA, pedidos iniciais de seguro-desemprego, quinta (18)
  • Mais pronunciamentos de membros do Fed, desta vez Richard Clarida e Mary Daly, sexta (19)

-- Com informações de Bloomberg News

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