Minerva dispara após balanço do 2T22 enquanto BRF despenca com resultados

Investing.com

Publicado 11.08.2022 14:26

Atualizado 11.08.2022 15:02

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - A Minerva (BVMF:BEEF3) e a BRF (BVMF:BRFS3) são duas empresas de peso do setor de alimentos que divulgaram os seus balanços na noite desta quarta-feira, 10. Os números, porém, tiveram reações opostas do mercado. Enquanto o frigorífico de carnes lidera os ganhos do Ibovespa nesta tarde, a dona da Sadia está na outra ponta do índice, amargando perdas.

Às 15h01, as ações da Minerva subiam 6,39%, a R$ 13,66, enquanto as da BRF caíam 11,31%, a R$ 15,22. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,44%, a 110.745 pontos. 

Para o Itaú BBA, a Minerva está no caminho certo para entregar um 2022 sólido. O Ebitda de R$ 778 milhões, um ganho anual de 42,8%, veio acima das expectativas e a empresa também foi capaz de realizar preços elevados diante do impulso tomado pelas exportações. A divisão brasileira liderou as melhorias com um aumento de 46% na receita bruta, enquanto o Athena melhorou 25% no período.

A maior oferta de gado no Brasil deve fortalecer as operações  da Minerva, o que tende a resultar na melhora das margens no futuro próximo, projeta o Itaú BBA. A margem Ebitda do frigorífico foi de 9,2%, ante 8,7% no primeiro trimestre de 2021.

O lucro líquido da Minerva no 2T22 foi de R$ 424,7 milhões, um crescimento de 264% sobre o resultado do 2T21. 

O mesmo já não pode ser dito da BRF, que no 2T22 apresentou um prejuízo líquido de R$ 451 milhões, um aumento de 126% sobre o prejuízo de R$ 199 milhões apresentado no mesmo período do ano passado.

O Itaú BBA acredita que, apesar do prejuízo, o pior momento da BRF já passou, mas como uma parte significativa da melhora nos números da companhia já eram esperados, o balanço do 2T22 acaba tendo uma perspectiva neutra.

O banco destaca que as operações no Brasil da BRF se recuperam dos fracos números do 1T22 e que isso deve continuar à medida que a empresa colhe os benefícios dos ajustes da cadeia de suprimentos. O Ebitda ajustado da companhia de  R$ 1,368 bilhões veio acima das expectativas do banco de investimentos e também representa um ganho de 15% na comparação com o 2T21.

Os números operacionais da BRF nos mercados internacionais foram o destaque da empresa no trimestre, segundo o Itaú BBA, pois os resultados positivos nas exportações Halal mais do que compensaram os resultados ainda fracos na Ásia. Na visão do Itaú BBA, o Halal parece estar se beneficiando da sólida demanda e das restrições globais de oferta de aves.

O Itaú BBA recomenda a compra das ações da Minerva, a um preço-alvo de R$ 16, enquanto a indicação sobre a BRF é neutra, com preço-alvo de R$ 17. 

 

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