Reuters
Publicado 10.03.2023 12:14
TÓQUIO, 10 Mar (Reuters) - A Mitsubishi (T:7211) planeja que os veículos híbridos e elétricos a bateria sejam responsáveis por todas as vendas de carros novos da empresa até meados da próxima década, reforçando sua estratégia de eletrificação para se manter competitiva nos principais mercados.
A montadora japonesa, que também é parceira júnior em uma aliança com a francesa Renault (PA:RENA) e a Nissan (T:7201), disse que lançará 16 novos modelos nos próximos cinco anos.
A empresa manteve uma meta anterior de ter metade de suas vendas de carros novos eletrificados até o ano fiscal de 2030, e nesta sexta-feira prometeu aumentar ainda mais para 100% até o ano fiscal de 2035.
A Mitsubishi considera híbridos plug-in (PHEV), veículos elétricos híbridos e veículos elétricos a bateria (BEV) como veículos eletrificados. Os veículos eletrificados representaram cerca de 7% do total de vendas de carros novos da empresa no ano fiscal de 2021.
"Entre nossos modelos existentes, vamos expandir as áreas geográficas onde nosso carro-chefe elétrico plug-in Outlander está sendo oferecido e aumentar as vendas do Minicab-MiEV comercial leve que foi relançado no ano passado", disse o presidente-executivo Takao Kato.
Entre os 16 novos modelos que a Mitsubishi planeja lançar, um será um modelo de aliança de elétricos a bateria com a Renault, enquanto outro será um modelo de aliança com a Nissan, disse a Mitsubishi em materiais de apresentação que faziam parte de seu plano de negócios para o período fiscal 2023-2025.
O modelo pode ser uma variante do Renault MPV Scénic elétrico fabricado na França e esperado em 2024, ou uma variante dos carros urbanos elétricos Renault R5 ou R4, esperados, respectivamente, para 2024 e 2025 e também fabricado na França, disse uma fonte próxima ao assunto.
Dos outros 14 modelos que a montadora planeja lançar, sete serão exclusivamente movidos a motor de combustão, cinco serão híbridos e os dois restantes serão elétricos a bateria, disse a empresa.
A Mitsubishi Europa se recusou a comentar o assunto.
(Por Daniel Leussink e Gilles Guillaume; reportagem adicional de Elaine Lies)
Escrito por: Reuters
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