Reuters
Publicado 10.08.2021 15:11
Atualizado 10.08.2021 16:33
(Reuters) - As ações da Mobly (SA:MBLY3) despencavam 8% nesta terça-feira, renovando mínima histórica, após prejuízo de 17 milhões de reais no segundo trimestre, bem acima da perda de 7,6 milhões tida pela plataforma online de venda de móveis um ano antes.
A receita líquida operacional cresceu 38,6% ano a ano, para 175,7 milhões de reais, mas o GMV, que mede o montante de transações em reais na plataforma, ficou quase estável, com acréscimo de 0,4%, somando 247,4 milhões de reais, conforme dados divulgados na segunda-feira após o fechamento do mercado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em 6 milhões de reais, de resultado positivo de 1,9 milhão de reais um ano antes, com a margem Ebitda ajustado negativa em 3,4%, de margem positiva de 1,5% no segundo trimestre de 2020.
Por volta de 14:50, as ações caíam 8,04%, a 13,04 reais, tendo chegado a 12,95 reais na mínima da sessão, cotação mais baixa desde sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em fevereiro. Desde então, já caiu cerca de 40%.
"Os resultados são decepcionantes, visto que tínhamos expectativas maiores na época do IPO", afirmaram analistas do Bradesco BBI liderados por Richard Cathcart, em relatório, no qual cortaram o preço-alvo das ação, de 30 para 26 reais.
"Acreditamos que a Mobly está passando por ventos contrários de curto prazo, como a demanda fraca com a reabertura do varejo físico e pressão sobre as margens devido à inflação do custo das matérias-primas", escreveram, avaliando que ambos os problemas devem diminuir em algum momento, mas que provavelmente o próximo trimestre não deve trazer notícias melhores.
Ainda assim, reiteraram a recomendação 'outperform' para os papéis. "Continuamos otimistas em relação às perspectivas de crescimento de longo prazo da Mobly, impulsionados por sua estratégia em marca privada, logística e as tendências estruturais de mudança de canal e consolidação."
(Por Paula Arend Laier)
Escrito por: Reuters
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