Moedas Globais: índice DXY do dólar recua com volta do apetite por risco

Estadão Conteúdo

Publicado 13.04.2022 14:48

Atualizado 13.04.2022 18:51

Moedas Globais: índice DXY do dólar recua com volta do apetite por risco

O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais, exibiu comportamento volátil durante a sessão, fechando em queda. Nesta quarta-feira, a divisa chegou a ampliar ganhos após dados de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, que superaram a previsão. No entanto, mais tarde, o índice se firmou em queda, diante de um maior apetite ao risco do mercado.

O DXY caiu 0,42%, a 99,875 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro avançava a 1,0885 e a libra tinha alta a US$ 1,3109, enquanto o dólar subia a 125,70 ienes.

O PPI subiu 1,4% em março ante fevereiro, acima do esperado. "O índice do dólar subiu para novas máximas de 2022 pela sexta vez neste mês, impulsionado pela inflação mais alta em décadas que destacou a perspectiva de juros mais alta do Fed. Pode levar um ano ou mais até que a inflação recue para a meta do Fed, o que sugere que Washington pode levar os principais bancos centrais a aumentar as taxas para conter a inflação", diz a Western Union, em relatório a clientes.

No entanto, mais tarde, o índice firmou queda, com os sólidos ganhos observados nas Bolsas de Nova York indicando recuperação do apetite por risco, que desencoraja a busca pela segurança da moeda americana. De acordo com Edward Moya, da Oanda, até agora a temporada de balanços começou e a conclusão é que as perspectivas de curto prazo para a economia são boas e que o consumidor lida com aumentos generalizados de preços. "As ações dos EUA estão se recuperando, já que a liquidação do mercado de títulos parece ter acabado por enquanto", analisa, em relatório enviado a clientes.

Já o iene caiu ao nível mais baixo em 20 anos nesta manhã, com o dólar tendo atingido 126,33 ienes, maior valor desde maio de 2002. Pesa no mercado a divergência entre a relaxada política monetária do Japão e as perspectivas de alta de juros nos Estados Unidos. Segundo o BofA (NYSE:BAC), os formuladores de políticas japoneses estão enfrentando a escolha entre a estabilidade das taxas e a cambial. "Achamos que o risco está inclinado para um iene mais fraco no curto prazo, a menos que o BoJ mude na reunião de política monetária de abril, o que achamos improvável, ou as taxas dos EUA invertam o curso", diz, em relatório enviado a clientes.

A libra atingiu mais cedo mínima em 17 meses, a US$ 1,2972, frente ao dólar após a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido acelerar para 7% em março, seu maior nível desde 1992 e acima da expectativa.

Após o Banco Central do Canadá (BoC, na sigla em inglês) elevar a taxa básica de juros (overnight) de 0,50% a 1,00% e anunciar o início de seu aperto quantitativo (QT, na sigla em inglês), o dólar dos EUA caía a 1,2573 dólar canadense, no horário citado.

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