Moody's vê avanço de pagamento via WhatsApp como negativo para rating de bancos

Estadão Conteúdo

Publicado 05.05.2021 12:48

Atualizado 05.05.2021 16:10

Moody's vê avanço de pagamento via WhatsApp como negativo para rating de bancos

A agência de classificação de risco Moody's vê o avanço da solução de pagamentos do WhatsApp, que pertence ao Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), como negativo para o rating dos bancos brasileiros. Com a autorização para o envio e recebimento de dinheiro por meio do aplicativo de mensagens, a visão da classificadora é a de que outros serviços financeiros podem vir a reboque.

"A nova plataforma também permitirá que o Facebook monitore as transferências de dinheiro ao longo do tempo, provavelmente dando à big tech a oportunidade de alavancar outros serviços financeiros além dos pagamentos", avalia a Moody's em comentário ao mercado.

Essa estratégia, de acordo com a agência, pode acelerar com a implementação do open banking, que permitirá o compartilhamento de informações de clientes entre agentes do sistema financeiro, no Brasil este ano.

"A disrupção digital adicional para os bancos brasileiros causada pela expansão do Facebook também seria negativa para o rating", acrescenta a Moody's.

A solução de pagamentos do WhatsApp foi relançada no País na terça-feira, 4, após o BC autorizar a big tech há cerca de um mês, após nove meses de suspensão por parte do regulador.

Os usuários podem transferir até R$ 1 mil por operação, em um total de 20 envios por dia, com limite de R$ 5 mil por mês. O limite poderá ser menor, a depender de cada banco.

De três emissores, a solução de pagamentos do WhatsApp foi relançada com um apoio mais robusto, com a adesão de nove instituições financeiras: Banco do Brasil (SA:BBAS3), Inter (SA:BIDI4), Bradesco (SA:BBDC4), next, Itaú (SA:ITUB4), Mercado Pago, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, além das bandeiras internacionais Visa (NYSE:V) (SA:VISA34) e Mastercard (NYSE:MA) (SA:MSCD34), e a Cielo (SA:CIEL3), como a maquininha oficial.

Em paralelo ao processo de aval do BC, a big tech iniciou um trabalho para atrair pesos pesados para a ferramenta, conforme antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no fim do mês passado.

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