Natura conclui follow-on e levanta R$ 5,614 milhões; S&P eleva rating para BB
Investing.com
Publicado 15.10.2020 10:20
Por Gabriel Codas
Investing.com - Em comunicado ao mercado divulgado na noite de quarta-feira, a Natura (SA:NTCO3) informou que concluiu sua oferta pública para distribuição primária do número total de 121.400.000 ações ordinárias, ao preço por ação de R$ 46,25 (US$ 16,4591 por ADS), perfazendo o montante total R$ 5,614 milhões, o equivalente a US$ 1 bilhão. A operação aconteceu, de forma simultânea no Brasil e no exterior.
Com isso, por volta das 10h25, os ativos recuavam 0,57% a R$ 49,12.
De acordo com a companhia, 96.331.000 ações foram distribuídas no Brasil, por meio da oferta pública com esforços restritos de colocação. Além disso, 25.069.000 ações foram distribuídas no exterior, sob a forma de American Depositary Shares (ADSs), representados por American Depositary Receipts.
O Banco Morgan Stanley (NYSE:MS), Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Citigroup Global Markets Brasil e Itaú BBA atuaram como coordenadores da oferta no Brasil. Morgan Stanley, BofA Securities, Bradesco (SA:BBDC4) Securities, Citigroup e Itau BBA USA Securities atuaram como coordenadores da oferta internacional.
Segundo a Natura, a transação incrementa a base acionária internacional da companhia, com forte apoio dos atuais acionistas assim como de novos investidores. A oferta aumenta a liquidez das ADSs de Natura &Co, permite que o Grupo otimize sua estrutura de capital por meio da desalavancagem e possibilita investimentos estratégicos que aceleram o crescimento nos próximos três anos, principalmente pelos seguintes pilares como integração e recuperação da Avon, digitalização dos negócios, oportunidade de expansão geográfica e agenda 2030.
A companhia também informou que teve seu rating elevado pela S&P de BB- para BB (SA:BBAS3), com a agência de classificação de risco citando a oferta pública para distribuição primária (follow on), a maioria do qual será usada para reduzir a dívida da Avon Products (NYSE:AVP).
A S&P apontou que há riscos com uma reformulação operacional da Avon e uma potencial segunda onda da covid-19, mas comentou que a demanda geral no mercado de cosméticos tem se recuperado mais rápido do que suas expectativas.
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Escrito por: Investing.com
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