Netflix: correções são oportunidade de compra, apesar de ruído no curto prazo, diz JPMorgan
Investing.com | Autor Sam Boughedda
Publicado 20.03.2023 09:16
Atualizado 20.03.2023 16:06
Por Sam Boughedda
O JPMorgan (NYSE:JPM) disse aos investidores, em uma nota emitida na segunda-feira, 20, que as correções em Netflix (NASDAQ:NFLX) são uma oportunidade de compra. O banco reiterou a classificação de “overweight” (acima da média) para os papéis, e o preço-alvo de US$ 390.
Os estrategistas da instituição disseram que a cobrança pelo compartilhamento de senhas fora dos locais de assinatura cria volatilidade no curto prazo, mas deve gerar resultados com o tempo.
"Houve uma considerável resistência inicial em relação ao lançamento da cobrança por compartilhamento em mercados internacionais selecionados (Canadá, Nova Zelândia, Espanha, Portugal), gerando preocupação com o churn no curto prazo", escreveram.
Os analistas acrescentaram que os dados de Apptopia Downloads (DLs) sugerem maior volatilidade em todos os quatro mercados de compartilhamento pago desde o lançamento, mas o JPMorgan acredita que o noticiário também possa estar impactando outros mercados onde ainda não houve a introdução da cobrança, como nos EUA.
"Há uma preocupação crescente de que o atrito inicial possa atrasar ou atrapalhar o lançamento, empurrando-o mais para o 2T. Isso pode colocar em risco a projeção da NFLX de mais adições líquidas no 2T do que no 1T", disseram.
"No geral, continuamos otimistas pelas seguintes razões: 1) conteúdo sólido, publicidade e compartilhamento pago devem impulsionar o crescimento acelerado da receita de FXN até 2023; 2) as margens operacionais se expandem devido ao crescimento mais rápido da receita e disciplina de custos mais rígida; e 3) maior FCL para melhorar o lucro, além de despesas estáveis com conteúdo. É importante ressaltar que, à medida que a indústria de streaming se torna mais racional, acreditamos que a NFLX se beneficia, graças à sua forte escala, posição de liderança na indústria e margens operacionais de mais de 20%", concluíram.
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Escrito por: Investing.com
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