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Publicado 22.07.2020 11:31
Atualizado 22.07.2020 12:22
Por Gabriel Codas
Investing.com - A oferta conjunta da TIM, Telefonica (MC:TEF) Brasil (SA:VIVT4) e Claro pela operação móvel da Oi (SA:OIBR3) é avaliada dentro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como sem chances de ser aprovada pelo colegiado. Por conta disso, a união da Algar com o fundo global Digital Colony para a disputa é vista com alívio para quem acompanha o caso dentro de autarquia. As informações são da coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo desta quarta-feira.
De acordo com a publicação, a maior preocupação é com a concorrência, uma vez que existe a possibilidade de as três gigantes fatiarem o mercado por estados em pedaços equivalentes, de modo que cada um ficasse com cerca de 33%. A avaliação é que, quando isso acontece, os incentivos para a competição ficam reduzidos.
A coluna informa que o Cade já não havia recebido bem a possibilidade quando foi anunciada que a Tim (SA:TIMP3) e Vivo tinham interesse em negociar a compra em conjunto. Agora, com a entrada da Claro, o órgão antitruste vê um exagero.
Com a chegada de novos competidores para disputar a Oi, a tensão quanto ao futuro é menor, mas ainda há uma certa cautela porque na oferta apresentada por Claro, Vivo e Tim elas dizem que pediram o direito de cobrir eventuais lances de outras empresas, o que pode prolongar a indefinição. Isso pode prejudicar ainda mais a tele, que está em recuperação judicial e com dificuldade de caixa.
A Folha cita especialistas que comparam o atual cenário com a situação da Avianca Brasil no ano passado. As concorrentes Azul (SA:AZUL4), Latam e Gol (SA:GOLL4) passaram a disputar a empresa em recuperação judicial. A escalada elevou a expectativa dos credores, mas não deu em nada.
Escrito por: Investing.com
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