Oferta de ações da JBS detidas pelo BNDES deve ter novo atraso, diz Estadão

Investing.com

Publicado 17.01.2020 09:18

Atualizado 17.01.2020 09:46

Oferta de ações da JBS detidas pelo BNDES deve ter novo atraso, diz Estadão

Por Gabriel Codas

Investing.com - A tão esperada oferta de ações da JBS (SA:JBSS3) detidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não deve sair do papel no prazo esperado. A expectativa do mercado era que o follow-on fosse lançado nesta semana e realizada ainda em janeiro. De acordo com a edição desta sexta-feira da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, trâmites internos do banco estão atrasando a operação.

Inicialmente, a oferta era esperada para o final do ano passado, mas foi adiada. Ainda em 2019, o BNDES se desfez de sua fatia na Marfrig (SA:MRFG3), levantando um total de R$ 2 bilhões. A diferença é que o banco de fomento foi “obrigado” a fazer a operação uma vez que a companhia iria fazer de qualquer forma para financiar a compra de ativo.

Desta vez, a oferta de ações da JBS (SA:JBSS3) será secundária, com a venda de metade das ações detidas pelo BNDES, recursos que vão para o caixa do banco. Nesta semana, a Minerva (SA:BEEF3) surpreendeu e anunciou uma oferta de ações e já precifica na semana que vem.

A coluna destaca que apesar do atraso com a JBS (SA:JBSS3), a venda das ações ordinárias da Petrobras (SA:PETR4) detidas pelo BNDES está dentro do cronograma previsto e a precificação deve acontecer no dia 4 de fevereiro.

Em dezembro, a BNDESPar informou que escolheu as unidades de banco de investimento de Bradesco (SA:BBDC4), BTG Pactual (SA:BPAC11), Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Bank of America e UBS para atuarem como instituições intermediárias na potencial transação.

O BNDES pretende vender 290 milhões de ações, numa oferta de cerca de 7,8 bilhões de reais. Isso corresponde a cerca de metade da participação de 21,3% do banco na companhia.

A venda faz parte dos planos do BNDES de alienar a maior parte de sua carteira de ações de 110 bilhões de reais, enquanto o governo do presidente Jair Bolsonaro tenta reduzir a presença do Estado brasileiro na economia.

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