Parlamento britânico quer proibir carros à combustão e fazer transição para VEs até 2030
Investing.com | Autor Michael Elkins
Publicado 10.08.2023 10:57
Investing.com - O parlamento britânico informou, na quarta-feira, 9, que a câmara alta iniciou uma pesquisa para determinar a melhor forma de o país reduzir o uso de combustíveis fósseis e incentivar a transição do público para veículos elétricos (VEs). O levantamento também examinará a infraestrutura de recarga e o descarte de veículos elétricos ao final da sua vida útil.
O Reino Unido pretende proibir totalmente a venda de novos veículos com motor à combustão interna até 2030 e eliminar gradativamente os modelos híbridos até 2035, em favor da adoção de veículos totalmente elétricos.
O comitê de meio ambiente e mudanças climáticas da Câmara dos Lordes declarou que o objetivo da investigação é “compreender como o governo planeja alcançar sua meta de descarbonizar carros e veículos utilitários no Reino Unido”.
Kate Parminter, presidente do comitê de meio ambiente e mudanças climáticas, declarou o seguinte: “É hora de agir, pois não podemos atingir a neutralidade de carbono sem mudar nosso estilo de vida, nossa forma de viajar e nossas escolhas de consumo”.
Um dos principais desafios que o mercado precisa enfrentar para a integração completa de veículos elétricos é o custo. Em geral, os veículos elétricos são mais caros do que seus equivalentes movidos à combustão. O Reino Unido considera a redução de preços como essencial para uma adoção em massa.
A falta de acesso conveniente à infraestrutura de recarga, sobretudo carregadores de rua para quem estaciona na via pública e não tem opções de carregamento em casa, é vista como um grande obstáculo à maior adoção do público.
O comitê de meio ambiente afirmou que está aberto a receber ideias da indústria, autoridades locais e outros grupos de interesse sobre “o que o governo deve fazer para estimular uma adoção maior de veículos elétricos” antes dos prazos estabelecidos para 2030 e 2035.
O comitê informou que aceitará contribuições até 15 de setembro.
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Escrito por: Investing.com
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