Reuters
Publicado 17.11.2016 12:39
Petrobras está prestes a anunciar venda da Liquigás à Ultrapar, diz fonte
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) está perto de anunciar a venda de sua unidade de distribuição de gás de cozinha (GLP) Liquigás para o grupo industrial brasileiro Ultrapar (SA:UGPA3) Participações, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.
Segundo a fonte, a Petrobras vai obter cerca de 2,8 bilhões de reais com o negócio, que deverá ser anunciado ainda esta semana.
As ações preferenciais da Petrobras subiam cerca de 3 por cento na manhã desta quinta-feira.
Em nota a clientes, analistas do BTG Pactual (SA:BBTG11) disseram que a Petrobras está realizando a venda "em um múltiplo muito bom, maior do que 10 vezes o Ebitda" da unidade, referindo-se ao indicador de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês.
Ainda assim, analistas do BTG e do Brasil Plural (SA:BPFF11) também destacaram que o acordo pode sofrer entraves no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Ultrapar não quis fazer comentários nesta quinta-feira, enquanto a Petrobras não comentou imediatamente a informação.
A Ultrapar já é dona da distribuidora de GLP Ultragaz, com 23 por cento de participação no mercado brasileiro.
"A aquisição elevaria a fatia de mercado da Ultrapar para 46 por cento", disse o Brasil Plural, em nota a clientes.
Em 14 de outubro, a Petrobras e a Ultrapar disseram que estavam em negociações exclusivas pela Liquigás. Na época, a Reuters noticiou que o negócio poderia girar em torno de 3 bilhões de reais.
A Ultrapar superou concorrentes como a Supergasbrás, subsidiária brasileira da holandesa SHV Holdings, a turca Argaz e empresas nacionais de investimentos.
A venda da Liquigás é parte do programa de desinvestimentos 2015-2016 da Petrobras, que pretende vender um total de 15,1 bilhões de dólares em ativos até o final deste ano, e mais de 19,5 bilhões de dólares em 2017-2018.
Os jornais O Estado de S.Paulo e Valor Econômico noticiaram o fechamento do negócio em suas edições impressas desta quinta-feira, também citando fontes.
(Por Tatiana Bautzer, Paula Laier e Bruno Federowski)
Escrito por: Reuters
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