Pfizer fecha acordo com órgão apoiado pela ONU para vender medicamento contra a Covid sem royalties
Investing.com
Publicado 16.11.2021 09:48
Atualizado 16.11.2021 15:24
Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - As ações da Pfizer (NYSE:PFE) caíam 1% por volta das 15h20 (horário de Brasília) de terça-feira, depois que a empresa anunciou a venda de seu medicamento oral contra a Covid-19 em países de baixa e média renda sem ganho de royalties, desde que a OMS mantivesse a pandemia com status de emergência de saúde pública de alcance internacional.
Por aqui, os BDRs da farmacêutica (SA:PFIZ34) tinham baixa de 0,9%.
A Pfizer assinou um acordo de licenciamento com uma organização de saúde pública parceira da ONU, chamada Medicines Patent Pool, para expandir o acesso do medicamento oral em países de baixa e média renda.
Segundo o acordo, fabricantes qualificados de medicamentos genéricos em todo o mundo que recebem sublicenças poderão fornecer o medicamento, o que cobriria cerca de 53% da população mundial.
Esperava-se que o medicamento gerasse renda adicional para a gigante farmacêutica após o sucesso da vacina contra a Covid-19, fornecendo uma segunda linha de defesa contra a doença para as autoridades de saúde e uma segunda fonte de receita para a empresa.
O MPP já solicitou manifestações de interesse das partes em fabricar e vender o pacote contendo o medicamento, cientificamente conhecido como PF-07321332, bem como o ritonavir, medicamento anti-HIV que deve ser administrado conjuntamente no tratamento prescrito.
O remédio, que ainda aguarda aprovação regulatória, é um dos três medicamentos orais com eficácia comprovada contra a Covid-19, ao lado dos medicamentos da Merck (NYSE:MRK) (SA:MRCK34) e da Regeneron (NASDAQ:REGN) (SA:REGN34). A Pfizer afirma que o seu exemplar reduz o risco de hospitalização ou morte em 89%. O molnupiravir da Merck possui uma taxa de eficácia de pouco mais de 50%.
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Escrito por: Investing.com
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