Pinterest recua após Morgan Stanley reduzir preço-alvo em 43%
Investing.com
Publicado 29.03.2022 08:14
Atualizado 29.03.2022 14:15
Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Pinterest (NYSE:PINS) eram negociadas com baixa de 0,03% às 14h05 (horário de Brasília) nesta terça-feira, cotadas a U$26,38, após os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34) terem rebaixado o ativo para "equal-weight", com preço-alvo de US$ 30, citando múltiplos obstáculos como razões para o seu pessimismo.
O novo preço-alvo é mais de 43% menor que o anterior. A ação fechou a US$ 26,45 na segunda-feira, um avanço de 3,8%, embora o ativo apresente queda de quase 62% no último ano.
Os analistas admitiram que superestimaram a capacidade da empresa de inovar e melhorar suas ofertas aos usuários com rapidez. O ritmo da inovação é mais lento que o inicialmente esperado, já que as tendências de publicidade, usuários e engajamento seguem desafiadoras, disse o StreetInsider, ao citar o relatório dos analistas.
Os analistas continuam a ver uma diminuição no tempo gasto por usuário nos EUA entre 1% e 19% no ano a ano ao longo dos últimos quatro trimestres, sendo que acreditam que o total de minutos dos usuários da plataforma nos EUA tenha se deteriorado para os níveis de 2017.
Além disso, o analista Brian Nowak vê mais incertezas relacionadas com a mudança para ofertas de vídeo de economia de criadores de monetização menor que como a dos Reels, do Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), e do Shorts, do YouTube.
Embora a Pinterest tenha decolado no quarto trimestre, afastando preocupações sobre o impactos das mudanças de regras de privacidade da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) em suas atividades , a empresa disse no mês passado que as novas medidas ainda podem vir a afetá-la no futuro.
Para compensar isso, a empresa está investindo mais em tecnologia e se concentrando em escalar recursos de vídeo como Pinterest TV e Idea Pins. A companhia também está impulsionando o o marketing de influenciadores, uma arena dominada pelo YouTube, Instagram e TikTok.
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Escrito por: Investing.com
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