Plano de fusão de US$30 bi entre Aon e Willis Towers encara análise da UE

Reuters

Publicado 21.12.2020 14:38

Atualizado 21.12.2020 15:30

Por Foo Yun Chee

BRUXELAS (Reuters) - A oferta 30 bilhões de dólares da Aon pela Willis Towers Watson para criar a maior corretora de seguros do mundo enfrenta uma investigação de cinco meses após reguladores antitruste da UE expressarem preocupações de que o negócio possa prejudicar a concorrência nos principais mercados.

A fusão da segunda e terceira maiores corretoras de seguros do mundo ultrapassaria a primeira posição mundial da Marsh & McLennan (NYSE:MMC). O negócio ocorreu no momento em que os mercados financeiros estavam caindo como resultado da crise da Covid-19.

A pandemia provocou um aumento acentuado nos pedidos de indenização às seguradoras, além de outros desafios, como as mudanças climáticas, e atingiu suas carteiras de investimentos.

A queda nas avaliações e as empresas que buscam fortalecer os modelos de negócios, por sua vez, geraram uma série de negócios em todo o setor de seguros.

A Comissão Europeia disse que o acordo pode reduzir significativamente a concorrência nos mercados de serviços de corretagem de risco comercial, corretagem de resseguro e fornecimento de serviços de aposentadoria e saúde e bem-estar para clientes comerciais.