Reestruturação da Ford pode gerar economia anual de US$ 500 mi, diz Goldman Sachs

Investing.com

Publicado 12.01.2021 19:36

Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - A Ford anunciou, na última segunda-feira (11), que irá fechar suas fábricas no Brasil, como parte de um plano de reestruturação de US$ 11 bilhões. Segundo o Goldman Sachs, a decisão vai em linha com as iniciativas recentes da montadora para aumentar sua lucratividade. O banco mantém recomendação Neutra para a ação, com preço-alvo de US$ 9.

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No fechamento do pregão desta terça-feira (12), a ação (NYSE:F) da montadora era negociada em Nova York em forte alta de 5,16%, a US$ 9,78. No Brasil, a BDR (SA:FDMO34) da ação fechou em alta de 2,55%, a R$ 52,36.

Para o Goldman Sachs, as medidas de reestruturação podem levar a economias de mais de US$ 500 milhões ao ano. O banco reconhece, no entanto, que o retorno de ações de reestruturação pode demorar entre dois e quatro anos e meio.

Nesse sentido, o Goldman diz que o anúncio recente é consistente com a estratégia que a montadora tem comunicado aos seus investidores desde que anunciou mudanças operacionais e de liderança no segundo semestre de 2020, sobretudo no que diz respeito a alocar capital nas franquias mais fortes e em oportunidades de alto crescimento. 

Na perspectiva do JPMorgan, a decisão vai reduzir os prejuízos e permitirá a empresa se concentrar em ampliar a lucratividade do segmento internacional. O banco elevou o preço-alvo das ações para US$ 11. Analistas do Credit Suisse também disseram que o fechamento das fábricas brasileiras deve ajudar na melhoria de margens da Ford e que a decisão faz sentido estratégico.

O fechamento das fábricas em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE) vai gerar encargos antes de impostos de cerca de US$ 4,1 bilhões. 

O analista Ryan Brinkman, do JPMorgan, afirmou em relatório que a decisão de fechar as fábricas no Brasil veio em um momento em que investidores têm reclamado sobre a falta de caminho para a lucratividade dos negócios da Ford na América do Sul.

O Goldman Sachs ressalta que os principais riscos à sua tese são relacionados à habilidade da montadora de se direcionar de maneira lucrativa a áreas de crescimento como veículos elétricos e autônomos; além de market share e margens.

--Com colaboração da Reuters

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